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Como o marketing digital impacta em sua empresa?

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Com a chegada da internet o comportamento de compra dos consumidores foi revolucionado. Atualmente, as pessoas utilizam a rede como ferramenta de comunicação e consumo. No entanto, muitas empresas perdem diariamente várias oportunidades de gerar vendas por não investirem numa presença on-line consistente.

O marketing digital é uma excelente alternativa para as marcas que desejam alcançar a sua audiência de maneira ampliada mesmo com recursos limitados. Afinal, é muito mais barato divulgar os produtos e serviços no ambiente digital se compararmos o investimento necessário para esse tipo de ação nos meios off-line.

Ou seja, construir uma presença digital de sucesso é fundamental para as empresas que desejam fidelizar os seus clientes e atrair novos, principalmente, diante do cenário econômico em que vivemos. Por isso, separei a seguir as principais razões para investir imediatamente nas estratégias de marketing digital e garantir o sucesso do seu negócio.
Segmentação eficaz

Sabemos que a internet tem o poder de atingir milhões de pessoas, entretanto, mais importante do que isso é alcançar o seu público-alvo. De nada adianta tentar se comunicar com todo mundo, e desperdiçar a chance de conversar com as pessoas que realmente tem potencial para adquirir o seu produto ou serviço. Por isso, segmentar criteriosamente a sua persona é fundamental para uma atuação de sucesso.

Com algumas táticas de marketing digital é possível filtrar o perfil do público que você deseja atingir em uma campanha para assegurar resultados positivos. No Facebook é possível segmentar por localização, idade, gênero, língua, profissão, formação academia, comportamento e se as pessoas já são ou não fãs de sua página. Já no LinkedIn Ads, por exemplo, a empresa pode selecionar diversas informações como, cargo, segmento, entre outros dados para filtrar o seu público-alvo na configuração de um anúncio e lançar uma campanha vitoriosa!
Custo acessível

Já não é novidade que para anunciar na internet uma empresa não precisa de muitos recursos. O Facebook é um exemplo de como é possível criar um anúncio impactante investindo apenas R$ 5,00 por dia. Além de atrair novos clientes, o ambiente digital é excelente para estabelecer um relacionamento mais próximo com os clientes.

Ainda no Facebook Ads é permitido criar uma publicidade voltada para a própria base de fãs. Considerando, por exemplo, que algumas daquelas pessoas farão aniversário nos próximos sete dias, a marca pode configurar uma campanha de desconto exclusivo ou brinde promocional para estes clientes, por um custo muito acessível.

Embora não seja necessário investir alto para construir uma presença digital, é importante elaborar um planejamento estruturado para garantir resultados positivos com a internet.
Autoridade no mercado

Outra vantagem que o marketing digital oferece, é a oportunidade da empresa se tornar uma referência no segmento de atuação. Através de algumas táticas de conteúdo, SEO, criação de anúncios em redes sociais, entre outras ações, os consumidores passam a enxergar o negócio como autoridade do segmento.

Este é o caminho recomendado para conquistar uma audiência e se relacionar com ela até o momento da venda e pós-venda. Quando a empresa alcança essa credibilidade fica muito mais fácil vender e alcançar cada vez mais clientes, pense nisso!

Cada vez mais consumidores utilizam a internet para tomar a decisão de compra. Se antigamente era preciso consultar o vendedor desde o início do processo, hoje a situação mudou radicalmente. Milhões de pessoas buscam por informações na rede diariamente e se a sua empresa não estiver lá, você perderá muitas chances de alavancar o seu negócio. Portanto, invista no marketing digital como um aliado poderoso na busca pelo sucesso!

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Falta de fidelidade para com os clientes

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Não resta dúvida de que a premissa da sedução vazia ainda impera frente à prioridade de estabelecer relações duradouras em Marketing.

A maior parte dos esforços continua sempre concentrada em atrair, e não em cultivar clientes.

Basta observar que o investimento em comunicação e propaganda surpreende quando comparado ao aplicado a atendimento e estratégias de fidelização.

O varejo e a parte “infanto-juvenil” da indústria ainda imaginam o cliente como o “cliente médio”:

Aquele que tem 6/10 de chance de ser mulher, dirige um carro prata sedan de quatro portas com no mínimo 18 meses de uso, tem 2,1 filhos, mora em uma casa com 2,8 quartos, 2 e 1/2 banheiros, tem 1,5 pets, faz compras duas vezes na semana, come fora 2,1 vezes por semana, vai ocasionalmente ao cinema, quase nunca ao teatro, mas assiste TV diariamente…

O cliente médio, ainda que, estatisticamente, caiba dentro do universo considerado por um ou mais itens, é alguém que, tomado no conjunto das observações qualitativas, simplesmente não existe!

Em um mundo de pluralidades onde precisamos entender singularidades, tamanha miopia de Marketing é suicídio comercial.

Não se trata apenas de não saber exatamente o que deseja o cliente, ou sobre o quanto este mesmo cliente tem condição de saber sobre o que ele realmente quer. Estas empresas não sabem quem é minimamente este cliente.

Não por falta de dados e informações. Toda e qualquer transação deixa suas “pegadas”.

Simplesmente as empresas não se dão ao trabalho de coletá-las de forma útil e processá-las de forma inteligente.

Os softwares utilizados em 88% dos varejos brasileiros (apenas para citar um exemplo) são meramente operacionalizadores logístico/fiscais e não agregam nada à estratégia comercial, vendas adicionais e follow up de clientes. As políticas do tipo cartão fidelidade, milhagem e vantagens são paupérrimas.

Se as empresas não são fiéis a seus clientes, conhecendo-os e valorizando a relação com eles para além da sedução imediata que termina na venda casual, por que estes mesmos clientes deveriam ser fiéis às empresas?

Possuir checkouts informatizados não significa que o negócio esteja informatizado, possuir um software de gerenciamento não significa que as informações e dados essenciais estejam sendo processados, analisados e utilizados a favor dos negócios.

Se não houver uma maior fidelidade aos princípios mais essenciais de administração em Marketing não há razão para esperar qualquer tipo de fidelidade por parte dos clientes.

Será que todo o tempo já disponível de exemplos de varejo online ainda não foi suficiente para acordar empresas e profissionais sobre como construir relações minimamente bem embasadas em histórico e tendências de compras?

Neste e em outros países, quem prospera será sempre quem se posiciona como profissional em meio a tantos amadores.

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A difícil arte de conciliar a confiança e o controle

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A competitividade já atingiu praticamente todos os setores da economia global. É muito difícil encontrar alguma área em que os líderes do mercado se sintam confortáveis sobre sua posição e sem nenhuma ameaça de concorrentes. Em épocas como esta, tecnologia e capital já não são mais suficientes para garantir altos graus de competitividade. A força motriz da liderança repousa em novos paradigmas, a maioria fundamentada na capacidade de inovar de seus principais talentos, sobretudo aqueles com espírito empreendedor. Cabe às organizações permitir que cada funcionário dê o melhor de si, dentro de suas capacidades e limitações individuais.

Quando se fala de protagonismo, é inevitável a discussão em torno da burocracia e a limitação que ela impõe a ações protagonistas por iniciativa dos funcionários. O foco principal do protagonismo é a Confiança, enquanto o foco principal da atividade burocrática é Controle. Por isso existe tanto conflito entre protagonismo e burocracia. Quando chega a burocracia o protagonismo morre. Quando chega o protagonismo a burocracia morre. São dois termos em total dissonância. Os defensores do controle tomam como princípio que todos querem aplicar a ‘lei de Gerson’, ou seja, ‘levar vantagem em tudo’, e nivelam por baixo as atividades das pessoas visando criar mecanismos para que elas não tirem vantagem indevida do que não lhes cabe. Já os defensores da confiança partem do princípio oposto: ninguém pode levantar suspeitas sobre uma pessoa até evidências contrárias, ou seja, todos são confiáveis até prova em contrário.

Confiança é algo que se conquista, vai se construindo aos poucos, com ações, palavras, coerência, atitudes que acabam por refletir, não o profissional, mas a pessoa por trás do profissional. Quando um funcionário demonstra qualificações protagonistas, ele deveria ser colocado à parte das pesadas e lentas estruturas burocráticas que só servem para cercear sua liberdade de criar e transformar em prol da organização. Ele deveria receber algum tipo de ‘carta de crédito’ que pudesse ser mostrada para todos os que se colocassem no seu caminho, a exemplo da ‘licença para matar’ do 007, mostrando que ele é digno de confiança total e, portanto, não precisa ser controlado e pode se isentar de todos os entraves burocráticos que o impedem de trabalhar de forma eficaz na geração de valor para o cliente. A confiança pode ser destruída rapidamente, mas em geral ela fica só abalada diante de um evento, obrigando o funcionário a reconstruí-la novamente.

McGregor fala sobre as teorias de liderança X e Y, sendo que a teoria X parte do pressuposto que os funcionários são preguiçosos, indolentes, egoístas, vivem reclamando da empresa, mas não fazem nada por ela, são resistentes à mudança, não aceitam críticas ao seu trabalho, procuram explorar ao máximo a empresa e não ficam um minuto após o horário se não forem obrigados. Já os funcionários que se enquadram na teoria Y são, essencialmente, comprometidos com a empresa, vestem a camisa, são cheios de energia, pensam criativamente, se dedicam de corpo e alma, possuem iniciativa, não precisam receber ordens, são pró-ativos e dinâmicos, cultivam um relacionamento positivo e construtivo com a empresa.

A burocracia surgiu para controlar os funcionários regidos pela teoria X, mas o excesso de valorização da burocracia ajudou a criar impedimentos à manifestação dos funcionários da teoria Y. Enquanto a burocracia nivela todos os funcionários por baixo, o protagonismo nivela os funcionários por cima. Mas como as organizações possuem os dois tipos de profissionais e não sabe diferenciar um do outro, acaba por nivelar todos por baixo com medo das implicações da liberdade total sem controle dada aos membros da teoria X. As empresas até reconhecem a existência e a importância dos funcionários da teoria Y, mas não sabem como descobri-los, aproveitá-los e desenvolvê-los.

O seguinte gráfico que mostra o potencial dos recursos dentro das empresas dá outra visão sobre a necessidade de nivelar a liberdade com o controle:

 

 

O funcionário ‘A’ atende os requisitos mínimos para sua função e pode até receber uma promoção por atender de forma adequada as normas, regras e processos internos.
O funcionário ‘B’ tem um potencial maior do que o ‘A’, mas não tem oportunidade de manifestá-lo porque está preso ao que ele supostamente ‘deve’ fazer.
O funcionário ‘C’ sente-se como um pássaro preso nesta organização, a falta de liberdade o levará a se frustrar constantemente até que mude de emprego ou entre em depressão.
O funcionário ‘D’ não atende sequer os requisitos mínimos para a sua função, mas, diante do que é esperado, pode não receber sua promoção, mas dificilmente deixará a empresa por isso.

As regras, normas e procedimentos, quando em excesso, representam verdadeiras ‘travas’ para o desenvolvimento pessoal. A cada necessidade de uma autorização em instância superior, o funcionário tende a se frustrar; A cada relatório pormenorizado de suas atividades, ele deixa de fazer algo de real valor agregado; A cada formulário que é obrigado a preencher, ele se sente desvalorizado. Flexibilizar tais controles significa a redução dos limites que impedem a exploração de todo o potencial da equipe.

Em lugar das regras, normas e procedimentos, as organizações devem orientar os rumos genéricos que regem as atividades e decisões de seus principais talentos. Normalmente esta orientação é dada na compreensão e assimilação da Visão, Missão, Valores e Objetivos Estratégicos da organização. Quando um funcionário protagonista tem uma ideia, cabe a ele mesmo procurar saber a viabilidade, elaborar o planejamento, estudar o potencial gerado pela ideia, montar sua equipe, obter os recursos e pôr em prática seu projeto, com o mínimo controle por parte da organização. À organização cabe facilitar este processo e não impedi-lo ou dificultá-lo através da burocracia. Se a alta administração tem a confiança de que este funcionário sabe o que é mais importante e melhor para a empresa, lhe dará a segurança e a liberdade necessária para seguir em frente. Neste processo, é bastante plausível a hipótese de perder o funcionário ‘D’ e até mesmo o funcionário ‘A’, mas os benefícios que os funcionários ‘B’ e ‘C’ podem gerar vão compensar em muito esta perda.

Além disso, este pessoal com baixo potencial se desmotiva também e é possível que acabem deixando a organização quando esta minimiza as regras e o controle. Muitos se sentem desconfortáveis com a falta de supervisão e normas, eles as confundirão com falta de ordem e de organização e ficarão perdidos com a aparente ‘bagunça’, pois não percebem a relação entre suas atividades e os valores, missão e visão organizacionais. A distância é muito grande para eles perceberem a correlação entre os elementos que deveriam fazer parte de sua crença e sua visão da empresa e os elementos mais palpáveis em termos de metas, processos e indicadores.

Como nenhuma empresa possui apenas talentos protagonistas, é de se supor que não dá para escapar da burocracia. É preciso, para alguns perfis profissionais, este nível de organização em que as regras devem ser explícitas e detalhadas. Não dá para simplesmente desconsiderar funcionários coadjuvantes, pois eles representam, muitas vezes, o nível operacional, que faz as coisas e executa a rotina e tarefas corriqueiras.

Assim, não dá para ter um time composto apenas por grandes talentos, mas também não dá para nivelar todos os funcionários pelo nível mais baixo. Políticas, orientações, recomendações, direitos, devem substituir as leis, regras, responsabilidades, etc, nada muito rígido e restritivo. O problema da democracia nas empresas é que ela parte do pressuposto que todos são iguais, mas na verdade elas não o são.

O grande dilema das organizações é saber tratar da burocracia de modo a colocar certos perfis dentro de eixos balizadores com a intenção de aumentar a sua eficiência operacional, mas ao mesmo tempo flexibilizá-la para outras categorias de funcionários com perfil protagonista de forma a garantir-lhes a liberdade para inovar e gerar soluções sem as amarras das regras restritivas e limitadoras. Trata-se de um paradoxo que a maioria das organizações ainda não aprendeu a resolver, uma busca por um equilíbrio entre a liberdade e o controle para explorar o que as pessoas têm de melhor, refletindo, no final das contas naquilo que mais importa para as organizações: Sobreviver e prosperar em ambientes de alta competitividade.

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Que o Marketing me socorra!

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Momentos de desaceleração, recessão e crise econômica evidenciam os diversos níveis de amadorismo nos mais variados segmentos do mercado.

Nos momentos de euforia econômica os controles afrouxam e, temas como gestão, planejamento/execução e austeridade são tratados retoricamente como essenciais, mas na prática deixam de ser prioridades. O mercado está comprando? A prioridade é vender!

Porém, quando o mercado aciona o reverso… Então, os equívocos de planejamento, execução, os custos visíveis e invisíveis não tratados e a falta de austeridade – para a qual parecia não haver tempo na euforia – passam para a ordem do dia. Dá até para ouvir o jargão, não é?

É preciso fazer mais com menos!

O mundo corporativo adora simplismos.

Bem, o fato é: as vendas caíram…

Meu Deus, as vendas caíram!

Socorro, socorro, que o marketing me socorra!

Nesta hora o Marketing (cuja atuação é totalmente diferente dependendo do nível de consciência da gestão da empresa e dos profissionais contratados) é chamado com urgência para socorrer o comercial.
Sim, o mesmo comercial que nos momentos de euforia diz que o marketing só atrapalha e não sabe nada sobre o que acontece em campo.

Os bombeiros do marketing são acionados (bem como seus terceirizados, agências de propaganda, etc.) para criar o slogan mágico que, uma vez comunicado, trará de volta o nível desejado de vendas…

Detalhe: precisam fazer isto com uma verba de comunicação infinitamente menor que as anteriores e em menos da metade do tempo necessário para se produzir, em conjunto com a agência, uma boa campanha de comunicação.

Os profissionais de marketing são os que gritam agora:

– Socorro, socorro, que Deus nos socorra – agora querem milagres na empresa!

Se a gestão não encarar Comercial, Marketing e RH de maneira integrada e estratégica no auxílio à compreensão do momento atual e redesenho de tudo o que define o negócio e sua viabilização, não adianta tentar apagar incêndios maiores com menos água, até porque, não foi a falta de água que gerou o incêndio, mas não deixar os bombeiros atuarem preventivamente antes do “fogo”.

Já que grande parte do mundo corporativo gosta tanto de simplismo, vamos oferecer simplicidade (o que é bem diferente):

“Parem de tentar vender através do Marketing e permita que ele ajude seus clientes a comprar!”

Para que isto ocorra, não peça ao Marketing o milagre da multiplicação das Vendas, mas a Sabedoria de como devemos redesenhar a estratégia em novos cenários.

Deixemos os profissionais trabalharem para ajustar os enganos que os amadores permitiram que acontecessem.

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A dança frenética do branding e o pensamento de Vanauken

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A evolução contínua das marcas, o contato on-line permanente com os consumidores e os ensinamentos de pensadores como Theodore Levitt deverão mudar definitivamente a postura da nova geração do marketing e branding.

 

Alguns especialistas comparam o ato de fazer branding contemporâneo com uma espécie de dança frenética, se considerarmos os acontecimentos do mundo atual – as contínuas mudanças de tecnologia, as alterações socioeconômicas, o dinamismo comportamental. Basta olharmos ao redor: gerir marcas é um grande desafio, não é mesmo? Estamos vivenciando um panorama peculiar. A crise econômica de 2008, que se estendeu do mercado financeiro para a mesa de todas as casas, gerou uma erosão de confiança. Isto se refletiu no comportamento consumista dos países ditos desenvolvidos e por conseqüência naqueles ditos emergentes, como o Brasil. Os cidadãos destas nações passaram a enxergar o valor das marcas de forma muito mais precisa. A complexidade deste cenário de crise (agora é a vez do Brasil) torna esta dança que citamos acima ainda mais viceral. Neste contexto, o consumidor vem assumindo um comportamento cada vez mais iconoclasta. Ganham, então, as marcas que conseguem realizar uma leitura deste ecossistema de forma inteligente, perspicaz.
Ao analisar as empresas e produtos cujo relacionamento com seus consumidores é bem-sucedido, três questões saltam aos olhos. A primeira é que estas marcas que demonstram êxito pleno estão sempre em constante evolução e se postam lado a lado com seus consumidores. Antigamente, para se alcançar grandes objetivos, as companhias gastavam trilhões e trilhões de dólares mundo afora e investiam esforços conjuntos de todo o seu pessoal para alcançar sua estratégia. Hoje, com um cenário socioeconômico adverso e com a crescente importância do relacionamento via web, as empresas bem-sucedidas estão apostando no que chamamos de microinteração. Via relacionamento com comunidades na web, as marcas consolidam diariamente um conjunto grandioso de pequenas trocas que lhes permite de fato alcançar vantagem competitiva e driblar o darwinismo de marca, ou seja, a velha seleção natural que dizima algumas delas, favorecendo outras.

 

A segunda questão é que não existem mais os famosos gurus na construção de marcas. Em um tempo em que os consumidores possuem inúmeros canais para expressar os seus sentimentos – como Facebook, Twitter, o Youtube – o fenômeno boca a boca assume proporções muito maiores e mais velozes. O recurso do retwittering é o maior exemplo disto. Como alguém pode se denominar expert em marketing branding, se coisas novas nascem a todo dia, tornando obsoleta a mais excitante das plataformas e descobertas? Os profissionais que estão por trás destas marcas sabem que se não souberem ouvir, aprender, analisar e inovar a partir destes canais, vão ficar parados no tempo. “Escuta” e “aprendizagem” são as palavras do momento – seja através de ferramentas de monitoramento on-line ou colocando o “pé-no-barro” no ponto de venda e enfrentando o consumidor cara a cara. Ou ainda através da criação dos chamados templos digitais frequentados por seus colaboradores mais habituais, ou seja, aqueles internautas que naturalmente já dão feedback e interagem imediatamente com as pessoas e empresas.

 

O terceiro argumento analisado é o que podemos chamar de teoria da lente de aumento. Os princípios de marketing e branding são os mesmos, mas o advento das redes sociais e das tecnologias emergentes amplificou o que profissionais como Peter Drucker, Theodore Levitt e David Aaker haviam nos mostrado em artigos, livros e na vida real. De forma bastante empírica, como estes pensadores teorizaram, não é possível fazer marcas sem cumprir promessas, sem ter foco e simplicidade nas mensagens, e sem ser consistente. Muito menos sem ouvir o consumidor. Não é possível esquecermos o legado que estes estudiosos deixaram – usar janelas e não espelhos.
Abaixo, segue o registro do bate-papo que tive recentemente com Brad Vanauken, sócio-fundador do The Blake Project, coautor de um dos mais famosos blogs de branding do mundo na atualidade – o Branding Strategy Insider – e autor de um dos livros que já é considerando um clássico no tema, o “Brand Aid”. “Os princípios que gerenciam uma marca sempre serão válidos, independente do modelo de negócio”, afirma Vanauken.
Boa leitura!

Entrevista Brad VanAuken

Gabriel Rossi: Qual é o real impacto do Branding na economia tão peculiar da atualidade e no mundo digital sempre em evolução?

Brad VanAuken: O Branding continua sendo tão relevante e importante como sempre foi. As pessoas continuam a buscar soluções que possam simplificar a tomada de decisão. É imperativo que gerentes de branding tenham sucesso no mundo digital, que é onde o consumidor tem um grande volume de informação e controle sobre o processo de compra. Marcas que apresentam soluções únicas e atraentes e com mais valor agregado (ao menos para clientes de segmentos específicos) continuarão fortes.

Gabriel Rossi: Tem-se notado a diluição de muitas marcas ultimamente. O motivo seria o fato de estas marcas terem aplicado táticas que caíram em desuso?

Brad VanAuken: Geralmente, marcas que não cumprem o que prometem, interrompem processos de inovação e param de priorizar o cliente saem do mercado. São, primeiramente, conduzidas pelo custo-benefício das atividades, obrigadas a crescer muito além do patamar no qual se encontram e acabam por cometer uma série de outros pecados. Isso acontece frequentemente com novos proprietários ou gerentes que não tem um norte definido na condução do negócio.

Gabriel Rossi: Quando pode-se dizer que o Branding alcança seu ápice?

Brad VanAuken: Quando é usado para ajudar as organizações a identificar, articular consistentemente e entregar as promessas feitas aos clientes.

Gabriel Rossi: Qual é o novo papel do CEO no processo de construção da marca?

Brad VanAuken: O papel do CEO tem sido sempre o mesmo nos últimos 10 anos: ele (a) é o estrategista chefe e o defensor da marca. Ele pode ter assistência de um departamento de gerenciamento da marca e demandar apoio de todos os profissionais da estrutura nesse esforço conjunto, apesar de que, ultimamente, o CEO tem sido, na verdade, o responsável pelo gerenciamento bem-sucedido da marca.

Gabriel Rossi: Acredito que as marcas se conectarão cada vez mais com causas e ideologias à medida que as redes sociais aceleram o processo de humanização das mesmas. Isso significa que marcas fortes deveriam “eleger um inimigo e atacá-lo com as ações adequadas”?

Brad VanAuken: Os líderes das marcas mais bem sucedidas não pensam em “inimigos” e sim em termos de parcerias estratégicas, valores alinhados, compartilhamento de recursos e na co-criação de produtos e soluções de serviços os clientes de suas marcas. Marcas fortes possuirão valores que liderarão o apoio a certas causas e serão muito atraentes para clientes específicos.

Gabriel Rossi: Em que, fundamentalmente, marcas modernas (especialmente as digitais, como Twitter, Facebook, Linkedin e Google) se diferenciam das tradicionais? Elas possuem algum valor, ideal ou visão diferente?

Brad VanAuken: As novas tecnologias e idéias possibilitaram novos modelos de negócios, o que transmite valores de maneira inovadora. Os princípios que gerenciam uma marca (atenção ao cumprimento das promessas, relevância, diferenciação, valores de acessibilidade e conexão emocional com o cliente) sempre serão válidos, independentemente do modelo de negócio.

Gabriel Rossi: Qual é a grande lição que a competição Microsoft x Google pode ensinar aos profissionais de branding hoje?

Brad VanAuken: Esforce-se para estar no topo, avance rapidamente, inove constantemente e promova e proteja agressivamente sua marca.

Gabriel Rossi: Há muita discussão sobre o novo papel da propaganda. Em sua opinião, como as agências a anunciantes poderão ser mais úteis às marcas no novo modelo?
Brad VanAuken: Agências de propaganda terão que se adaptar à constante expansão do segmento de veículos de mídia. Cada vez mais as mensagens de marketing terão que se envolver no contexto da informação, entretenimento e produtos e serviços. Anúncio e publicidade se superarão mais e mais na maneira como se apresentam e como operam.

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As boas ações para formação de uma liderança sustentável

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O individualismo elevado, amparado à falta de ética, tem levado as pessoas a buscarem defender seus interesses particulares acima dos propósitos sociais. As questões éticas na sociedade atual encontra-se deteriorada devido ao egoísmo humano formado por uma sociedade deseducada.
A formação de uma liderança sustentável depende dos aspectos éticos para guiar as mudanças em nossa sociedade, que servirão de alicerce para construir uma um espaço coletivo, colaborativo, justo e digno para todos os interessados. Diante do exposto, encontramos diversos desafios, entre os quais destacamos os aspectos humano, ético e educacional trazendo mudanças de paradigmas que nos levam a repensar as ações em nosso cotidiano, cabendo ao professor e escola valorizar o indivíduo por meio de um amplo acesso ao conhecimento desenvolvendo uma cultura pela paz; ao futuro profissional avaliar, refletir e revisar suas ações, constantemente, visando recuperar os valores humanos voltado para utilização do conhecimento de forma adequada.

Educação pela Paz
A ideia de democratização de conhecimentos, está orientada à emancipação das pessoas e ao desenvolvimento sustentável dos diferentes povos e culturas em todo o mundo. A democratização do ensino no Brasil não é suficiente se a família, educador e escola não estiverem preparados para formar pessoas respeitosas e preocupadas com o bem da sociedade. Para que isso ocorra é preciso repensar as políticas educacionais.
Todo ser humano nasce um aprendiz. A aprendizagem é própria do ser humano. “Se ninguém lhe ensina nada, aprende com as próprias experiências”, dizia Içami Tiba, reforçando o fato de que todos nós aprendemos com o ambiente social em que estamos envolvidos através da interação com as atitudes das pessoas e com os valores reinantes. Por outro lado, a escola e família precisa direcionar o aprendizado da nova geração para que não seja desperdiçada com a construção de ações corruptas e violentas. A criatividade e a conectividade dos jovens no cenário digital e acelerado é uma composição essencial para a solução de problemas sociais que podem ser aproveitados no berço escolar. A era do compartilhamento através do modelo de “muitos para muitos” possibilita a entrega de uma educação distribuída através de grupos colaborativos.
Nesse contexto, a Plataforma Liderança Sustentável, passou a ser uma ferramenta de inteligência em rede, indispensável para os jovens universitários que buscam compreender a importância da liderança sustentável através de uma cultura empreendedora que envolve um diálogo sobre autonomia, risco e inovação. Acredito que os exemplos reais de grandes líderes sustentáveis servem de fonte de inspiração para que a nova geração faça mais e melhor. A nova economia mundial precisa ser baseada na formação de lideranças responsáveis através de mecanismos coletivo e colaborativo que se transformem em produção do bem social – educando pessoas que busquem integridade, sensibilidade e capazes de atuar por um mundo melhor.
A educação contemporânea precisa ajudar no desenvolvimento humano na busca de resolver problemas sociais diversos devido ao próprio destino comum de todos nós em uma condição de indivíduo e sociedade. O ensino de uma compreensão coletiva é a base para o progresso de uma cultura de paz formando pessoas que constroem conhecimento e que apreendem conhecimento entendendo o errado para construir o certo.

Liderança Sustentável
Sou professor universitário há 10 anos e tenho como premissa a formação de líderes sustentáveis orientados a práticas de boas ações. O principal incentivo é fazer com que os acadêmicos façam parte de ambiente educacional participativo colocando-os no centro do processo do ensino aprendizado, debatendo os problemas globais e locais. Envolver o sujeito com problemas de sua realidade é estimular o poder de observação através da busca de soluções e fazê-lo protagonista da escola e sociedade.
Entendendo a educação como um resultado de longo prazo e coletivo. Não adianta apenas boa vontade do educador para ensinar se não existir estratégias de ação para estimular jovens desinteressados, com pouca motivação para aprender, e que buscam resultados imediatos, em muitos casos apenas um diploma. É preciso descontruir o ensino tradicional em que os alunos saem preparados apenas para concursos (marcadores de X), mas não preparados para a vida. Jovens que tocam à vida a sua maneira sem uma orientação e estimulo geralmente são influenciado pelo ambiente hostil social, sem futuro.
Para formar líderes sustentáveis é preciso embaralhar as cadeiras enfileiradas da escola tradicional, colocando os jovens com uma visão ampla do todo, mostrando que a mudança depende da autonomia de cada indivíduo entendendo que somos uma unidade comum cercados de problemas que precisam ser resolvidos com ações do bem na geração de impacto social.

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A experiência nunca envelhece

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Hoje vou tecer alguns comentários sobre o filme ‘Um senhor estagiário’ que esteve em cartaz nos últimos dois meses. O filme conta a história de uma empreendedora da internet, Jules Ostin, interpretada por Anne Hathaway e sua relação com um senhor aposentado, Ben Whitaker, ex-executivo de uma grande empresa que encontra na oportunidade de uma vaga para estagiários seniores uma forma de preencher o vazio que surgiu depois da morte de sua esposa. Esta vaga é justamente na empresa de Jules.

 

No começo, perdido por voltar a trabalhar e justamente em uma startup de internet, cercado por jovens e envolto a tecnologia por todos os lados, Ben tem uma certa dificuldade para se encontrar. Acaba por se aproximar da empreendedora e de forma espontânea e não invasiva, a despeito de toda sua experiência profissional, vai cativando Jules com sua personalidade afável e acolhedora.
A primeira lição empreendedora que o filme traz é sobre a dura realidade de toda empresa. Em algum momento, o negócio se tornará maior do que o próprio empreendedor e mesmo a contragosto, ele precisará contratar um executivo para cuidar da empresa. Este é um dilema ao mesmo tempo inevitável e terrível para o empreendedor, que tirou a empresa do chão, a viu crescer e agora precisa se afastar para que ela continue crescendo. Podemos fazer uma analogia com nossos filhos. A empresa é como filhos, precisam de espaço para ter uma vida independente da nossa. É nossa responsabilidade coloca-la no mundo, mas não podemos alimentar a esperança de que nossos filhos continuarão conosco por toda suas vidas.
Esta não é uma condição obrigatória, pois também é esperado que o empreendedor evolua em suas competências de gestão na mesma proporção que seu negócio cresce, mas é um processo de aprendizado e transformação que muitos não conseguem acompanhar. As competências necessárias para iniciar um empreendimento são bastante distintas das competências necessárias para fazer um negócio existente se desenvolver. Um negócio nascente conta com poucas pessoas, tem que construir tudo do zero, tem muito improviso, aprendizado pela prática e pelo erro, pouca gente para gerir, relações de confiança e personalizadas e poucos objetivos e metas de longo prazo, dado o ambiente dinâmico e altamente mutável. Já uma empresa estabelecida não tem a mesma liberdade para cometer erros, é bem mais complexa, precisa de regras e controles, conta com muitos funcionários que nem todos conhecem e precisa ter uma visão de longo prazo para que o planejamento ajude as pessoas a coordenar as atividades entre as áreas e funcione de forma coesa e integrada.

 

Nem sempre o empreendedor percebe quando precisa se afastar, mas os sinais são claros, como a dificuldade de saber tudo o que acontece na empresa, tarefas atrasadas, funcionários aguardando orientação, reclamações de parceiros, etc, mas nem sempre o empreendedor as percebe, ou quer perceber. Contratar um executivo para fazer o que o empreendedor faz é quase que uma demissão. Vários fatores levam à rejeição do empreendedor por esta ideia, um deles é a dificuldade de imaginar uma vida distante do seu negócio e outro muito comum é a falta de confiança de que alguém vai conseguir tocar o negócio tão bem quanto ele próprio.  No filme fica bem claro o incômodo de Jules com esta situação e sua dificuldade em encontrar uma pessoa que demonstre que vai manter os mesmos valores e princípios que ela sempre cultivou. No fundo, ela não quer contratar ninguém e encontra defeitos em todos os candidatos que lhe são apresentados. Com o passar do tempo a verdade vai se instaurando em sua mente e ela passa a perceber a racionalidade desta transição. Muitos empreendedores nunca receberam qualquer formação em gestão e aprenderam sobre negócios na prática, com seus próprios erros. Um executivo com experiência em grandes empresas tem a cancha de quem sabe organizar e coordenar atividades, tarefas, metas e interesses dos acionistas, clientes e funcionários em negócios mais complexos. A falta de experiência do empreendedor fica evidente com o crescimento do negócio.

 

A segunda lição tem a ver com esta dificuldade de encontrar um executivo. Desde o início do negócio, o empreendedor dá a sua marca em tudo que diz respeito à empresa. Esta é sua grande vantagem em comparação com a vida de empregado. O empreendedor dita as regras, estabelece os princípios, forma uma cultura de acordo com sua visão e valores e a empresa nasce e cresce reforçando estes aspectos, tornando-se parte de seu DNA. No filme vemos claramente a importância de alguns valores para Jules. Logo na primeira cena, ela está atendendo um cliente pelo telefone que se queixa de algo no site. Dá a impressão que ela é uma atendente de call center e só depois nos damos conta que é a própria dona do negócio que faz questão de gastar alguns minutos para interagir diretamente com o cliente. Outra de suas preocupações é o cuidado e carinho em orientar suas funcionárias sobre a melhor forma de embalar as mercadorias, ela encomendou o próprio produto para ver como chegava em sua casa. Estes cuidados demonstram o amor e a paixão do empreendedor pelo negócio que acaba fazendo parte da cultura da empresa, fazendo parte do jeito de trabalhar de Jules, mas ao mesmo tempo, dando indicações para as pessoas a sua volta e, consequentemente, toda a empresa, sobre valores, crenças e princípios que regem o dia-a-dia da empresa. Outros indícios que demonstram isso no filme: Atenção dada aos funcionários, andar de bicicleta dentro da empresa, inconformismo com a bagunça em uma das mesas, etc.

 

A terceira lição está relacionada com a decisão de Anne de não mais contratar um executivo para substitui-la. Jules melhora suas competências de gestão, aprende a liderar equipes, supera suas dificuldades e talvez nem ela saiba porque, mas a resposta está no seu estagiário, o Ben. De forma não invasiva, Ben entra no dia-a-dia de Anne e começa a perceber algumas coisas. No seu humilde papel de um mero estagiário, ele procura ajudar sem se intrometer, percebe que ela está em desequilíbrio, mas não se envolve. Nos momentos em que está próximo, procura ser discreto e economiza palavras. Mesmo assim, a brilhante atuação de Robert de Niro constrói um personagem que consegue influenciar sem ser percebido, por meio da empatia vai costurando relações com Jules e com as pessoas a sua volta. Vai ganhando respeito e admiração, trabalha na clandestinidade para protege-la, inclusive substituindo o motorista dela, que estava alcoolizado.  Poucos percebem o papel que Ben desempenha na sua influência sobre Jules, mas ele atua como seu mentor. Um mentor é uma pessoa mais velha, que detém uma boa bagagem de experiência, às vezes muitas vezes maior do que o próprio empreendedor (leia mais no meu artigo na PEGN). O mentor ajuda o empreendedor em suas decisões difíceis, compartilha sua ampla experiência para ajudar o empreendedor nos seus pontos mais fracos. Uma pessoa próxima do empreendedor, nas suas relações pessoais, que esteja disposto a ajudar o empreendedor sem necessariamente ganhar nada em troca. A ajuda que o mentor presta não é operacional, não é de um coach ou um consultor, mas de um amigo. O mentor interage com o empreendedor, ouve bastante, emite opiniões concisas e dá espaço para que o empreendedor aprenda e se desenvolva, mesmo que para isso, seja necessário deixar que o empreendedor cometa alguns erros neste processo.

 

Graças a Ben, Jules amadurece, aprende a conciliar suas prioridades, melhora sua relação com os funcionários, resolve problemas pessoais e ganha mais autoconfiança, a ponto de descobrir que nenhum CEO vai conseguir manter o mesmo carinho e paixão que ela dedica ao negócio e que ela mesma não vai saber o que fazer quando sair da operação do dia-a-dia. Talvez este seja o principal elemento da delicadeza e beleza de ‘Um senhor estagiário’, retratada na tagline do filme: A experiência nunca envelhece.

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Dicas para fazer sucesso no LinkedIn

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O LinkedIn é a rede social profissional de maior destaque no mercado, reunindo mais de 300 milhões de usuários em todo o mundo, dos quais, 21 milhões são brasileiros. O diferencial dessa rede social é o foco no networking, ou seja, você marca presença lá para dar visibilidade à sua empresa e às suas competências como profissional.

Muitas pessoas pensam que o LinkedIn é apenas uma plataforma de busca ou oferta de empregos, mas ele é muito mais do que isso. No LinkedIn você estabelece uma presença digital, mostra do que é capaz e, como consequência, gera mais oportunidades de negócios para si, seja uma empresa ou pessoa física.

Mas para estar verdadeiramente presente no LinkedIn não basta criar um perfil e atualizá-lo de tempos em tempos. Você precisa manter seu perfil vivo e ativo, construindo relacionamentos o tempo todo, afinal, nunca se sabe quando as oportunidades vão aparecer. No post de hoje, vamos te ensinar a manter o seu perfil no LinkedIn atrativo e direcionado para alcançar o sucesso. Preparado? Então continue lendo!

Perfis profissionais: cuidado com a imagem que você passa para a sua rede

O profissional que deseja construir uma imagem sólida e de credibilidade no LinkedIn, deve tomar alguns cuidados essenciais com o seu perfil. Confira:

Esqueça a foto do Facebook

Se a imagem que você deseja passar é a de um profissional competente, esqueça as fotos do Facebook para colocar no LinkedIn. Uma foto mais séria, mais profissional, condizente com a sua profissão, passa mais segurança para quem está acompanhando o seu perfil.

Resumo profissional

O resumo profissional serve para você encantar outros profissionais e principalmente as empresas no LinkedIn. Portanto, capriche na redação e condense informações sobre os seus objetivos profissionais, seu trabalho atual, o que você pode fazer pelas pessoas que estão na sua rede, quais foram seus desafios e resultados, quais são suas aspirações e nunca esqueça de inserir seus contatos!

Use palavras-chave em todo o seu perfil

Quando uma empresa está procurando um profissional, o que ela faz? Busca por palavras-chave. Sendo assim, ao colocar a descrição do seu perfil profissional, não deixe de inseri-las estrategicamente.

Seja claro no seu título profissional

O que você faz? É Gerente de Marketing? É fundador de uma startup? Qual é o tipo de empresa? Quais suas atribuições? O título profissional é muito importante para o seu perfil no LinkedIn, portanto, seja direto: o que você realmente faz?

Peça recomendações

As recomendações são essenciais, pois legitimam tudo o que você diz sobre a sua experiência profissional. Se você tiver grandes amigos que trabalharam junto com você, não custa pedir. Para pessoas que são um pouco mais distantes, faça o caminho inverso: escreva uma recomendação para ela, pois ela, provavelmente, se sentirá propensa a retribuir.

Não esqueça de atualizar seus dados constantemente, pois seus contatos receberão notificações quando você fizer isso e você pode gerar muitos negócios a partir de um novo curso ou competência!

Lembre-se, sempre, de que um perfil bem elaborado e detalhado no LinkedIn é o “cartão de visitas” para o seu sucesso profissional!

 

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Economia Colaborativa, Uber e o Mercado Financeiro

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Não é de hoje que a chamada “economia colaborativa” está em voga. Experiências positivas, mas que, infelizmente, ainda encontram resistência, vêm se espalhando pelo mundo. Um exemplo é o aplicativo Uber, que conecta motoristas e usuários. A iniciativa tem causado uma série de manifestações contra seu uso por parte de taxistas em alguns países, incluindo o Brasil. A categoria acusa o Uber de concorrência desleal, pois oferece serviço semelhante ao de táxi, sem pagar licenças e impostos locais.

Os taxistas ainda não perceberam que o aplicativo não deve ser considerado um inimigo. E, sim, um bom exemplo desta revolução do consumo. A rede de hotéis Marriot, embora presente em um mercado completamente distinto, deve servir como exemplo. Ao invés de lutar contra o fenômeno, a marca agiu de forma inteligente. Ela credenciou com o selo Mariott casas de pessoas que alugavam um quarto e indicou clientes provenientes do programa de lealdade que a rede cultiva. No final de tudo, a rede negociou algo em entre 10% e 20% de participação no revenue do locatário do quarto

A tendência veio para ficar, especialmente porque é regida por três grandes forças: social (as pessoas compartilham mais, por exemplo), econômica (escassez de recursos) e tecnológica (ascensão de uma geração que cresceu com a internet e se conecta com outras pessoas em proporções muito maiores do que antes).

Nos últimos meses também teve início uma revolução no mercado financeiro, ainda na infância, no Vale do Silício, que promete estabelecer de vez a economia colaborativa no dia a dia das pessoas: um sistema para se obter dinheiro de outras pessoas, não de bancos.

Diversas startups começam a desenvolver plataformas que conectam diretamente quem poupa a quem toma dinheiro. Isso representa juro menor para o consumidor e transforma o sistema em algo mais seguro, pois, por exemplo, o dinheiro não pode ser retirado a qualquer momento.

Os primeiros esforços que apareceram revelando esse fenômeno eram chamados de “peer-to-peer (P2P) lending”. Basicamente, as pessoas publicavam na internet coisas que precisavam de empréstimos para serem concretizadas (cirurgia plástica, uma extensão da sala de casa etc.) e outras pessoas se ofereciam para conceder o empréstimo, com diferentes taxas. Sem bancos, sem intermediários. Por falta de rigor e maturidade do fenômeno, mais da metade desses empréstimos falharam.

Hoje, olhando para os Estados Unidos, berço da tendência, as operações estão mais refinadas e consideravelmente mais profissionais. E, assim, estão crescendo. A espinha dorsal dessa transação não é mais apenas o modelo “peer to peer”, já que o dinheiro emprestado para essas transações vem de um conjunto diversificado de investidores, não só de indivíduos. Agora há alguma espécie de intermediação, fornecida pelas melhores plataformas.

A grande revolução é essa: as novas plataformas são capazes de criar um mercado onde os credores e devedores podem encontrar um ao outro e concordar (ou não) com os termos, sem qualquer envolvimento de bancos de varejo ou empresas de cartão de crédito. Um novo mercadonasce. Uma grande oportunidade, um desafio que chacoalha as convenções do sistema financeiro no mundo.

É possível que em um futuro não tão distante esse tipo de modelo conquistará uma boa fatia de mercado e novos produtos estarão disponíveis, com crédito imobiliário, seguros etc. Crédito ao consumidor é simplesmente a primeira carta que está sendo tirada do castelo do sistema tradicional.

Um mercado está surgindo. A ruptura continua. As corporações, do sistema financeiro ou não, ainda podem escolher em qual lado da história querem estar. E aí se incluem os taxistas. Fazer parte dessa revolução repensando modelos de negócios e fomentando essas iniciativas (encontrando uma denominador comum para o tipo de retorno que espera) ou assistir de camarote e provavelmente serem guilhotinados? É um caminho sem volta.

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Marketing em tempos de crise

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Que as ações de comunicação e propaganda são altamente afetadas em momentos recessivos é fato historicamente conhecido, embora paradoxal sob múltiplos aspectos. Parece que os anunciantes não compreenderam a elementar citação de Henry Ford: “Se eu tivesse um único dólar, investiria em propaganda!”.

Mas, muito mais preocupante que esta miopia dos anunciantes – que pode ser revertida com uma abordagem comercial muitíssimo mais bem preparada que a usualmente utilizada, incluindo contratos mais inteligentes – é a ênfase pobre em criatividade que as agências, especialmente as menores e localizadas no interior, insistem em fazer na crise.

Parece que estas agências ficam aprisionadas na antiquada e desgastada fórmula “ferir e curar” – focam e enfatizam o problema para tentar vender a solução.

Se o problema está implícito e ocupa a maior parte do tempo na mídia, por que deveria ocupar também os anúncios?

Uma coisa amplamente reconhecida e vivenciada sob forma de preocupação constante, neste contexto específico que estamos tratando, não precisa de foco extra.

O bom senso pede que se apresente a solução sem sequer precisar citar o problema.

O Walmart cresceu, e muito, em momentos de crise da economia americana, comunicando em sua propaganda que estava realizando novas parcerias e negociações com seus fornecedores para oferecer os melhores preços da história, comunicando na linha “Estamos juntos”, sem mencionar a palavra crise!

Observem o slogan da Home Depot – “More Saving, more doing” – Quanto mais você economiza, mais você pode fazer. Trata-se de uma comunicação focada no sonho de remodelar ou construir a casa sem qualquer menção à crise e que traz implícita a declaração de compromissos com os melhores preços.

Em um país como o nosso, onde não se faz, em geral, de maneira consistente, queima de estoque, ainda se faz foco no tema que assusta os consumidores, colocando-os na posição de adiamento de consumo?

Quando, enfim, iremos aprender?

Se uma overdose de “sales” e liquidações pipoca em cada esquina e o varejo fica povoado de vendedores com ar de tristeza, estamos apenas evidenciando a crise e deixando as pessoas mais preocupadas e resistentes ao consumo. Será que a criatividade das pessoas envolvidas com comunicação, marketing e vendas não consegue gerar peças, anúncios e práticas minimamente mais criativas, otimistas e cativantes?

A questão não reside em utilizar ou não promoções e liquidações (mecanismos clássicos), mas em como comunicá-los utilizando apelos de evocação positiva.

Um pouquinho mais de Walmart e Home Depot não fará nada mal aos profissionais da área de comunicação, marketing e vendas.

Parafraseando Henry Ford, como clientes, poderíamos dizer: “Se eu tivesse um único dólar, investiria em propaganda, INTELIGENTE E BEM FEITA!”.

Caso contrário, não dá para culpar os clientes que freiam seus investimentos em propaganda nestes períodos. Se não conseguem ver recall positivo, por que investiriam?

Para além da cultura ainda deficiente de propaganda e marketing de milhares e milhares de empresas, precisamos profissionalizar a oferta criativa e mercadológica, especialmente das pequenas e médias agências.

Marketing é criar mercado, não assustá-lo. Propaganda é a arte de comunicar o apelo correto para cada momento e público. Na ausência destas condições conceituais mínimas, a crise da propaganda se soma à crise político/financeira e, mais especificamente, à crise de confiança e perspectivas.

Treine seus clientes, mas treine antes seu próprio pessoal de atendimento e criação!

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