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MPF e MPSE pedem na justiça que recursos para educação sejam mantidos no BB e Caixa

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O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Estado de Sergipe (MPSE) acionaram a Justiça Federal para que os recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) sejam movimentados em contas da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil (BB), como determina a lei. Atualmente, contrariando a legislação, os valores estão no Banco do Estado de Sergipe (Banese).

São réus na ação civil pública a União (Ministério da Educação), o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o Estado de Sergipe, a Caixa e o BB. O processo foi baseado em informações do próprio FNDE, que, em notícia enviada ao MPSE, pediu providências contra a atitude do Estado em manter os recursos no Banese. Segundo o FNDE, tal prática é ilegal e “compromete o princípio da transparência e visibilidade no fluxo dos recursos”, ainda que esteja prevista em Resolução do Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE).

A lei do Fundeb e o decreto que o regulamenta são claros ao determinar que seus recursos devem ser movimentados na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil. A ação afirma que estas são “instituições financeiras que receberam a missão legal para tanto e sobre as quais incidem as regras para garantir a adequada e necessária fiscalização pelos órgãos de controle e pelo próprio controle social”. O documento, assinado pelo procurador da República Ramiro Rockenbach e pelo promotor de Justiça Cláudio Roberto Alfredo de Sousa, afirma ainda que “em Sergipe, porém, não se pode fiscalizar e controlar os recursos da educação como no restante do Brasil”.

Pedidos – Os Ministérios Públicos pedem que a Justiça Federal determine à União e ao FNDE que adotem imediatamente medidas administrativas para que o Estado de Sergipe mantenha os recursos do Fundeb na Caixa ou no BB. Foi requerido ainda que a Justiça Federal obrigue o Estado de Sergipe a decidir, no prazo de cinco dias, se os recursos do Fundeb serão movimentados na Caixa Econômica ou no Banco do Brasil. Feita a escolha, é requerida a transferência de todos os recursos do Fundeb para a conta específica na instituição financeira oficial escolhida em até 30 dias.

Sobre a Caixa e o BB, os Ministérios Públicos pedem à Justiça que, caso escolhidos para movimentar os recursos, sejam obrigados a:

1) Disponibilizar, permanentemente, os extratos bancários da conta específica do Fundeb aos conselhos de acompanhamento e controle social;

2) encaminhar, quando solicitados, os extratos bancários da conta específica do Fundeb ao Poder Legislativo do Estado ou Município, ao Ministério Público (Federal e Estadual) e aos Tribunais de Contas responsáveis pelo controle externo;

3) interagir entre si, de forma a viabilizar a eventual mudança de agente financeiro, adotando os procedimentos bancários requeridos;

4) assegurar uma forma de execução bancária dos recursos por meio eletrônico, de modo a permitir a realização de pagamentos com identificação dos valores pagos e das datas de efetivação, bem como dos beneficiários e finalidades das despesas.

O descumprimento dos pedidos poderá ser punido com multa de R$ 10 mil por qualquer obrigação eventualmente descumprida.

Acesse aqui a íntegra da ação civil pública.

 


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Estamos construindo uma sociedade de idiotas inteligentes

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Uma coisa que já percebi que diferencia os alunos americanos dos brasileiros é a obsessão dos americanos por notas. Não todos eles, mas a maioria não se contenta apenas em passar na disciplina. Eles querem a melhor nota, estão em busca do GPA (Grade Point Average), a nota média de todas as disciplinas cursadas que, teoricamente, vai abrir as portas das melhores oportunidades de emprego quando se formarem.

O GPA, assim como o Enem/Enade no Brasil, é uma métrica que simboliza o aproveitamento acadêmico do aluno. Na maioria das vezes, é baseado no conhecimento adquirido e algumas competências desenvolvidas. O método de ensino está fortemente baseado nestes instrumentos. Podemos dizer que uma coisa está dando certo, o quociente de inteligência (QI) vem aumentando ano após ano desde a segunda guerra mundial. Na média mundial em países desenvolvidos, o crescimento chega a 3 pontos por década. Este dado é tão significativo que podemos dizer que se uma criança de hoje fizesse este teste de QI há três gerações seria considerada um gênio.
É importante ter instrumentos que medem o desempenho, a sociedade de um modo geral vem depositando muita fé apenas nestas métricas, a julgar pela reação dos alunos a qualquer menção que possa afetar o GPA deles. Com duas gerações de gênios seria de esperar que nossa sociedade estivesse bem melhor do que estamos hoje, com os problemas de pobreza resolvidos, melhor adaptados para as mudanças climáticas ou livres de discriminações de qualquer espécie. O motivo por não estarmos melhores é que, nos dias de hoje, o QI continua sendo tão importante quanto no século passado, mas não mais importante quanto outras competências, como a criatividade, sabedoria, inteligência emocional ou habilidades sociais, nada disso medido por QI.

O psicólogo Robert Sternberg da Cornell University declarou que estamos construindo uma sociedade de idiotas inteligentes. Seu argumento é que o sistema educacional direciona os jovens para as melhores universidades baseado nos resultados dos testes, muito parecidos com a forma como se mede QI, mas estes jovens não estão efetivamente fazendo as mudanças significativas e necessárias para tornar o mundo melhor, justamente porque nunca lhes disseram que as competências necessárias para protagonizar estas mudanças, e que vão bem além da inteligência, nunca foram medidas, consequentemente nunca foram exigidas deles.
Não vamos colocar em cheque o sistema de ensino, até porque ele cumpre o papel a que se propõe. No entanto, isso não é suficiente. Os chamados changemakers, os protagonistas das mudanças de impacto não são apenas inteligentes. Sua capacidade de perceber a realidade à sua volta, de identificar oportunidades em nichos de atividades não explorados, de ser empático à realidade alheia, de mostrar quem é por meio de ações ao invés de palavras, de demonstrar controle em meio ao caos e à crise, de transmitir calma e serenidade as pessoas à sua volta da mesma forma como as energiza quando é necessário, de entender como as partes se interconectam para formar o todo, entre outras características, todas marcantes, não são formadas pelo sistema de ensino formal.

Posso dizer, baseado em todos os meus anos de experiência docente e auxiliando empreendedores nascentes, que pouquíssimos dos meus alunos com alto GPA se tornarão estes changemakers. Vão ser excelentes funcionários, sem a menor dúvida, mas foram levados a acreditar que a inteligência vai ser a ferramenta de transformação que eles almejam provocar. Quando a realidade mostrar a crueza de suas limitações pode ser tarde demais. A saída? O algo a mais. Junto com a educação formal, ou logo depois de se formar, complementar sua formação com o desenvolvimento de outras competências, preferencialmente por meio de métodos diferentes do ensino tradicional, ter um mentor, viajar, conhecer pessoas diferentes, se desafiar, tentar e errar, aprender arte, aprender línguas, explorar outros sentidos, ampliar a diversidade do seu repertório de experiências.
Não deixe de lado um bom desempenho no ensino formal, pois é o que permite você entrar no jogo, mas é o ‘algo a mais’ que vai te ajudar a ganhar o jogo.

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Dez Considerações Sobre “Brand Driven Innovation”

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1) Inovação não dará lucro agora. Ela gerará sustentabilidade para o futuro; 2) Empresas lineares sofrerão; 3) Crie uma ‘spinoff’ que tornará sua empresa/negócio atual obsoleta; 4) Time da produção na maioria das vezes não acompanha o comportamento do consumidor; 5) O resgate da “razão de ser” (essência) é o primeiro passo para a verdadeira inovação; 6) A essência da marca não é missão, nem valores ou muito menos visão. De uma vez por todas: essência é a razão pela qual tudo começou. Raison d’être; 7) Na corrida para introduzir os últimos/melhores produtos e serviços, muitas empresas buscam inovações que podem ser interessantes, mas têm pouco a ver com o valor central que atualmente transmitem para os clientes; 8) A nova realidade é que as marcas não controlam o relacionamento. Os consumidores o fazem; 9) “Cultura digere estratégia no café da manhã” — Drucker 10) A maioria das empresas desenvolve suas inovações levando em conta as categorias usuais – mas, ao invés disso, elas deveriam estar buscando fazer “zigue” enquanto os concorrentes fazem “zague”. A agitação do mercado vêm de ideias revolucionárias verdadeiramente novas que levam os clientes a pensar sobre marcas e categorias de maneiras totalmente diferentes.
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A reveladora jornada por sua história de vida

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Esta manhã fui conversar com alguns alunos do ensino médio que fazem parte do projeto Starfish em Indianapolis. A Starfish é uma organização sem fins lucrativos que ajuda jovens em desvantagens econômicas a irem para a universidade e perseguirem sucesso profissional. A conversa, informal, com uns 20 jovens, foi sobre a carreira empreendedora e foi muito reveladora, pois a conversa acabou me levando a perceber algumas coisas que não havia me dado conta antes.
Por exemplo, um dos indicadores que a UIndy mais valoriza é o número de novos alunos da graduação que são os primeiros de suas famílias a ir para a Faculdade. Aparentemente é uma conquista muito importante, uma vez que, para a família, é um sinal de que seu filho pode sonhar com uma carreira ao invés de apenas ter um emprego. O que eu nunca tinha me dado conta é que eu também sou o primeiro da minha família a ir para a Faculdade e apenas conversando com alunos eu entendi a importância deste fato.
Uma das perguntas que me fizeram foi como eu comecei a pensar de forma diferente sobre minhas perspectivas de carreira a ponto de achar que universidade seria um caminho possível para mim. Embora para mim, ir para a Faculdade sempre foi um plano, resgatando minhas lembranças, me dei conta que, o normal era arrumar um emprego e sobreviver dele, esta era a perspectiva de vida entre jovens da minha idade, no bairro em que eu vivi.

Acredito que devo a meus pais esta visão de possibilidades mais ambiciosas, eles sempre me incentivaram a me preparar para a Faculdade, seja por meio do estudo, independentemente de estar em uma escola pública, seja por meio da poupança. Desde que comecei a trabalhar, com 14 anos (naquela época podia) tudo o que eu ganhava era para guardar para uma eventual Faculdade. Ao contrário de meus amigos que também trabalhavam, meus pais queriam que eu guardasse o dinheiro para a Faculdade ao invés de ajudar nas despesas da casa. Era uma vida frugal, simples, mas suficiente para o que precisávamos.
Bem, no final, acabei indo muito além de ter um diploma. Provavelmente eu devo ter tido outros incentivos que me empurraram para frente, antes mesmo de aprender sobre empreendedorismo (isto só aconteceu em 2001 quando fui exposto ao ambiente empreendedor na competição de planos de negócios organizada pela Universidade do Texas). Ainda aproveitando o embalo da curiosidade dos jovens sobre minha trajetória, acabei me lembrando de um marco importante na minha carreira. Minha demissão da Cargill, com 31 anos de idade, 13 anos de empresa, e uma esposa grávida de nossa primeira filha. Foi minha primeira demissão.
Não preciso dizer que o mundo caiu para mim. Minhas certezas, minha autoconfiança, minhas crenças, minha autoimagem e meu orgulho. Em retrospectiva, acho que foi uma das coisas mais importantes que aconteceram na minha vida. A vida às vezes nos dá um chacoalhão para sairmos do marasmo da rotina da nossa vida, pessoal e profissional, para nos despertar para coisas que não estávamos percebendo. Uma demissão, por mais dolorosa que seja, é necessária. Foi a época em que mais aprendi sobre mim mesmo, em que mais refleti sobre o futuro e que realmente me dei conta de que não existe nada assegurado na vida, tudo é transitório e se você não tiver a coragem de ter a iniciativa de mudar, alguém mudará por você, o que é bem pior.

Também falei sobre a decisão de deixar uma carreira promissora em uma multinacional para me dedicar à minha primeira startup, falei sobre quebrar os paradigmas da educação superior porque você acredita que pode fazer mudanças significativas e a coragem de mudar de vida aos 53 anos de idade para um país diferente e com cultura diferente, recomeçando a vida ao abandonar a segurança de uma vida estável, mas congelada, por outra, incerta, mas cheia de possibilidades.
Você deve se perguntar se é preciso um grupo de alunos te fazendo perguntas para começar este tipo de reflexão sobre sua própria vida ou se existe um jeito mais simples de realizar este processo de autodescoberta. Na Polifonia, temos uma atividade muito interessante de autoconhecimento, conhecido como Golden Spiral. Em um amplo espaço aberto, espalhamos pelo piso um número de placas numeradas de 1 a 50, em formato de espiral, iniciando do número 1 no centro da espiral. Cada participante, em ordem sequencial, começa sua jornada na Golden Spiral se posicionando sobre a placa nr. 1 e tentando lembrar de tudo o que puder sobre o seu primeiro ano de vida, em silêncio. Depois passa para a placa 2 e tenta lembrar de tudo de relevância com 2 anos de idade, e assim por diante, até chegar na sua idade atual. Um por um, todos os participantes repetem o processo.
É comum, ao observar os participantes revendo suas jornadas, começarem a rir sozinhos ou a chorar do nada. Na segunda rodada, eles voltam à espiral no ano em que algo relevante aconteceu na vida deles e se reúnem em pequenos grupos para discutir suas lembranças, enfatizando as melhores e as piores memórias e como elas podem ter influenciado as decisões que tomaram na vida que as conduziram até onde estão hoje. O curioso é que sabemos de tudo isso, mas quando resgatamos isso de forma consciente e as compartilhamos, seja neste exercício de autorreflexão ou em outro qualquer, é que percebemos o quando crescemos e evoluímos, e não necessariamente por causa de estímulos positivos, mas por meio de duras lições.

Faça você mesmo esta experiência. Uma forma bastante agradável de fazer isso é revendo fotos antigas dos amigos e da família. Faça isso em silêncio, quando estiver sozinho e tranquilo. Não meça o tempo, fique o tempo que for necessário, tente imergir dentro de suas memórias e faça perguntas a si mesmo sobre suas lembranças: Porque tal evento aconteceu? Como foi sua reação? Como poderia ter sido diferente? Como o fato pode ter influenciado o que você acredita e defende hoje? Redescobrir isso agora muda algo em você? E assim por diante.
Muitas respostas sobre quem somos e porque somos assim, vem do nosso passado, das nossas experiências e nem todas você tem orgulho, mas todas foram válidas pois fizeram de você quem é você hoje. Não podemos mudar o passado, mas aprender mais sobre você olhando para trás te ajuda a olhar para frente de uma forma mais otimista e mais segura.

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Marketing: Para não falhar na lição de casa

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Todas as empresas e empreendedores individuais encontram-se imersos em milhares de interações de natureza tecnológica e comportamental que definem o cenário onde terão que estabelecer sua rota estratégica e ações táticas.

Muito embora o mundo se torne mais complexo a cada instante: novos canais surjam, estilos de comunicação sofram profundas alterações e haja uma progressiva mutação no modo como o mercado decide satisfazer suas necessidades (básicas e complementares), algumas coisas continuam válidas:

1) Mesmo possuindo excelente feeling e intuição, em mercados mais complexos, o grau de racionalidade é demanda crescente e condição sine qua non de sustentabilidade de todo e qualquer negócio;
2) Tornar a complexidade do ambiente de negócios suficientemente navegável é papel da gestão e do planejamento, em especial da elaboração de um bom plano de negócios; e,
3) Pensar no curto, médio e longo prazos, logo de saída tornou-se uma necessidade, o que pressupõe um plano de marketing estratégico e outro tático.

Ou seja, a seguinte lista de conceitos/ações continua indispensável:

a. Definição da missão, visão e valores
b. Análise de impacto financeiro
c. Análise SWOT
d. Análise de risco
e. Análise de Portfólio
f. Objetivos de Marketing (ênfase em posicionamento)
g. Plano de negócios
h. Estratégias de Marketing
i. Gestão de capitais intangíveis, recursos e budget
j. Plano de Contingências

Claro que muitas novas nuances definem o momento atual do mercado; quando pensamos em sucesso no longo prazo, muitas vezes não estamos pensando em empresas centenárias como no passado, ou empresas cujo core competence não sofra alterações significativas, mas estamos pensando em empresas que poderão ser negociadas no futuro com excelente valor de mercado para todos os seus stakeholders (sejam dois sócios e alguns funcionários e parceiros em um pequeno negócio, ou uma enorme rede de investidores e fundos em grandes corporações). Longevidade passa a ser medida não somente em tempo, mas em capacidade futura de monetização de ativos e esforços de marketing demandados até então. Lembremos que algumas companhias serão compradas por outras maiores para serem incorporadas; outras, simplesmente para serem fechadas.

Para que nosso empreendimento e carreira possam estar up to date com a era em que vivemos, alguns clássicos da lição de casa precisam estar sempre muito bem feitos:

1) Cuidar com excelência de sua equipe e seus clientes, com zelo inteligente, sincero e dedicado;
2) Continuar inovando e gerando diferenciais nobres (não pobres);
3) Cultivar uma insatisfação transformada em “paranoia produtiva”;
4) Criar mecanismos para que os parceiros participem efetivamente do crescimento;
5) Crescer inteligentemente, mais em qualidade, volume de negócios e resultado que, necessariamente, em tamanho;
6) Viver efetivamente seus valores; e,
7) Não cultivar a doença do anacronismo.

Como sempre digo: Não somos responsáveis por tudo que afeta os nossos negócios, mas somos responsáveis por tudo o que nosso negócio é capaz de afetar.

Fazer bem feita a lição de casa do marketing sempre dividirá o mundo entre profissionais e amadores, pessoas com “sorte” e criadoras de “sorte”.

Afete o mercado, afete sua equipe, afete seus clientes, afete a concorrência, afete os entrantes, veteranos, investidores, enfim, afete o mundo com uma identidade tão profunda, fundamentada e única que seja impossível ser indiferente à sua existência no universo.

 

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Influenciadores Digitais – Novos tempos, novos ídolos!

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A personalidade mais influente do YouTube no Brasil entre o target de 14 e 34 anos, pela primeira vez, é um nativo digital: o Whindersson Nunes. O influenciador desbancou famosos da TV para se consolidar no topo do ranking nacional dos mais admirados por millennials e por indivíduos da geração Z. Outros quatro nascidos na internet acompanham o youtuber no “top 10” dos mais amados pelas novas gerações. Todos concorrendo no mesmo nível de popularidade com apresentadores, atrizes e atores de televisão.

“Novos tempos, novos ídolos”, resume o próprio influenciador na capa do seu canal oficial com quase 24 milhões de seguidores – o maior do país.

Os dados são do estudo “Os Influenciadores de 2017 – Quem Brilha na Tela dos Brasileiros”, realizado pela terceira vez pelo Instituto Provokers para o Google Brasil e o Meio & Mensagem. O levantamento questionou o que define um influenciador e quem melhor representa a categoria nos segmentos de vídeo online e televisão. Segundo os participantes são: originalidade, senso de humor, autenticidade e inteligência.

Detalhes do levantamento foram apresentados oficialmente no último dia 13 de setembro, durante o Brandcast 2017, maior evento do YouTube no Brasil, que reuniu na capital paulista executivos do mercado publicitário, anunciantes e, claro, os youtubers.

Segundo dados complementares apresentados na ocasião, em três anos os brasileiros passaram a consumir em média 15,4 horas semanais de vídeos online, número que representa um crescimento de mais de 90%. A pesquisa ainda mostrou que o consumo de televisão aberta também cresceu, passando de 21,9 para 22,6 horas semanais no mesmo período. Cerca de 87% dos participantes ouvidos no estudo alegaram ficar conectados à internet enquanto a TV está ligada.

Significa dizer que a televisão não está morrendo, como alguns previram. A experiência está sendo transformada.
É um fenômeno histórico: uma mídia não subtrai a outra. Elas passam a coexistir. A fotografia, por exemplo, não eliminou a pintura; a revista não acabou com o jornal, tampouco a televisão com o rádio. Estão todos aí em pleno ano de 2017. Ocorre, porém, que as plataformas vão sendo impactadas por mudanças comportamentais da própria sociedade. O que vemos neste momento com as gerações Y e Z é um novo capítulo da história.
Se reinventar, porém, é imprescindível.

A televisão no século 21 precisa ser omnichannel, acompanhando a jornada desses novos públicos. Precisa saber interpretar o que está por trás das constantes mudanças de hábitos e, principalmente, se integrar. Millennials e Zs não rejeitam a TV tradicional. É só observar, por exemplo, a quantidade de memes gerados durante e após a exibição de novelas e programas, sejam transmitidos nos tradicionais veículos off-line ou nas plataformas online.
O que muda, principalmente, nos dias atuais é que eles querem ter o controle sobre o quê, como e quando vão consumir. É preciso apostar em assuntos e formatos que tenham mais apelo junto a esses consumidores. E com conteúdos cada vez mais relevantes (para eles).

É isto que os digital influencers estão oferecendo.

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A certeza da incerteza

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Estou escrevendo este artigo de Atlanta, na Geórgia, EUA, onde acontece a edição anual de um dos mais importantes congressos acadêmicos de administração e negócios do mundo, a Academy of Management. São mais de 10 mil participantes que compartilham seus estudos nas diversas áreas de negócios e administração por 4 dias intensos de trabalhos e reuniões. Em meio a todas as apresentações e leituras de artigos, parei para refletir sobre a importância do conhecimento científico no avanço das técnicas e práticas que líderes e empreendedores se apropriam para melhorar a gestão de seus negócios e cheguei à triste conclusão de que talvez estejamos fazendo mais mal ao mundo do que bem com nossos estudos.

Veja, por exemplo, um estudo publicado no portal UOL recentemente: Maioria das mulheres entre 18 e 24 anos se considera feminista. O estudo foi feito pela agência de mídia UM London e se baseou em mais de 2.000 entrevistas no Reino Unido. Você lê a matéria e, por diversos motivos, mas principalmente, por ser um estudo feito por um instituto de pesquisa, você acredita nestes resultados e assume como verdade. Bem, nós acadêmicos temos uma série de questionamentos sobre esta tal ‘verdade’, e para ter certeza de que a pesquisa é realmente um retrato da realidade, precisamos perguntar: Mas quem exatamente foi entrevistado? Onde estas entrevistas foram feitas? Que perguntas foram feitas? Qual foi o objetivo do estudo? Dependendo das respostas destas e de outras perguntas, podemos desqualificar totalmente estes resultados.

Isso acontece o tempo todo, seja baseado em uma pesquisa acadêmica ou um estudo não acadêmico, assumimos como verdade muito do que ouvimos. Estas verdades se tornam nossos paradigmas, nossas convicções, nossas crenças, mas não me entendam mal, paradigmas são bons porque retratam padrões na realidade em que a sociedade se baseia para definir suas regras de convivência. Assim, existem os paradigmas de que precisamos andar vestidos na rua, que não devemos matar, que precisamos trabalhar para ter dinheiro para sobreviver, que existe uma unidade da sociedade chamada de família e assim por diante, sem os paradigmas nossa vida seria um caos.

Quando falo que muitas destas verdades que se tornam nossos paradigmas podem estar fazendo mais mal do que bem, me refiro a um lado ruim do paradigma que é a chamada ‘paralisia de paradigma’, quando acreditamos que uma verdade é a única e incontestável verdade que existe. Por muitos anos, acreditamos, devido a estudos científicos, que o sistema solar era composto por 9 planetas, mas são 8. Acreditamos que a matéria assume 3 estados, sólido, líquido e gasoso, mas isso não é verdade, existem estados intermediários além destes. Acreditamos que as cores primárias são o vermelho, o amarelo e o azul, mas na verdade são o ciano, o magenta e o amarelo.

As verdades absolutas definiram muito do que somos, mas se estivéssemos presos a elas, nossa sociedade nunca avançaria. Ninguém mais inventaria nada em 1899 porque Charles Duell, chefe da Secretaria de novas patentes dos EUA disse que seu departamento poderia ser fechado porque não existia mais nada para ser inventado. O cinema não seria o que é hoje porque seus inventores, os irmãos Lumiere, achavam que seu invento não tinha nenhum valor comercial. Da mesma forma, A TV não teria o poder que tem hoje porque a Revista Times publicou um artigo dizendo que o invento era interessante, mas a família americana média não teria tempo para ficar horas na frente do aparelho.

Vamos fazer um exercício mais prático para você entender o meu ponto de vista. Pense em uma verdade incontestável, algo que você acredita cegamente, como: ‘Chia faz bem para a saúde’, ‘pessoas ricas são mais felizes’, ‘Se eu tomar banho de noite, durmo melhor’, qualquer coisa. Sua verdade incontestável não precisa vir de um estudo ou de algo que você leu ou ouviu, pode ser baseado apenas em suas próprias crenças e experiências pessoais, mas já é suficiente para gerar um estrago na sua vida. Como saber se é uma paralisia de paradigma que pode estar atrapalhando você? Existem vários testes, mas o mais fácil e clássico é descobrir se outras pessoas pensam diferente de você. Se você acha que fica bem de barba e todos à sua volta, amigos, família, falam que não, talvez seja uma paralisia de paradigma sua. Se você acha que puxar o saco do chefe aumenta suas chances de promoção, mas todos os seus colegas aconselham você a não ir por este caminho, pode ser uma paralisia de paradigma te levando a tomar decisões erradas. Em outras palavras, a paralisia de paradigma é a sua teimosia em não aceitar o que todo mundo diz, não ser flexível o suficiente para assumir que você pode estar errado no seu jeito de pensar e no seu jeito de fazer as coisas.

Assim como estudos científicos podem estar errados, suas crenças pessoais podem estar equivocadas também. Ou podem ter feito sentido no passado, mas agora a realidade é outra e você precisa mudar o seu jeito de pensar. Paralisias de paradigmas nos impedem de fazer mudanças significativas, nos prendem ao passado, limitam nossa capacidade de inovar e travam o nosso crescimento pessoal. Quando aprendemos a identificar nossas paralisias de paradigmas aprendemos que nossas mais absolutas verdades e crenças podem ser questionadas e que não existem verdades incontestáveis. A única verdade incontestável que existe é que não existe verdade incontestável.

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Conheça a si mesmo

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Toda esta onda em torno do tema empreendedorismo, principalmente provocada pela mídia em torno de histórias de sucesso de grandes empreendedores brasileiros, tornou o status de empreendedor desejável por muitos jovens que ingressam no ensino superior em busca de uma formação básica para começarem suas ‘startups’. Todas as vezes que eu trato do tema e discutimos sobre os traços e características dos empreendedores, não me surpreendo mais quando uma boa parcela, bem mais da metade dos alunos, se julga empreendedora, com muita segurança de sua opinião e orgulho.

Empreendedores são empreendedores porque apresentam um conjunto de características que os ajudam a superar as dificuldades típicas enfrentadas na fase inicial do empreendimento. Destas características sempre se destacam a resiliência, liderança, criatividade, tenacidade, determinação, foco, persistência, comunicabilidade dentre várias outras. Os jovens universitários são tão cheios de si que acham que já estão prontos.

 

Um dos alunos, por exemplo, alega que é empreendedor porque é comunicativo e todo empreendedor tem muita habilidade em se comunicar. Ele não sabe, mas o que ele julga ser uma qualidade é na verdade um defeito, ele fala demais. Outro diz que tem bastante autoconfiança, mas na verdade ele é arrogante, pois tem excesso de autoconfiança. Um terceiro aluno é bastante criativo, o que poderia ser visto como uma qualidade empreendedora, mas ter muitas ideias geralmente reflete em defeito quando não existe a capacidade de executá-las.
O meu ponto é que não tenho a menor dúvida que muitos alunos possuem várias das características empreendedoras, mas, como tudo na vida, o que é bom pode se tornar ruim quando em excesso e existe uma tendência da natureza humana de se identificar com o que nos é familiar e de nosso domínio. Quando enfatizamos estas características o que acontece é que uma virtude se transforma em um defeito. Excesso de autoconfiança, excesso de criatividade, excesso de comunicabilidade, excesso de empatia, excesso de determinação.
Quando falamos que quem quer se tornar empreendedor precisa desenvolver sua autoconfiança, este conselho só vale para os inseguros e introvertidos. Se a pessoa que já é autoconfiante seguir este conselho se tornará arrogante, e cego, pois não enxerga mais nada além de suas convicções e não ouve ninguém além de si próprio.
Isso vale para quase todas as características ditas ‘empreendedoras’ ou de ‘liderança’. Se persistência é uma qualidade empreendedora, a teimosia é o defeito. Se a organização é uma qualidade, a burocracia é o defeito. Se a flexibilidade é a qualidade, a falta de consistência é o defeito. Se a visão do todo é a qualidade, a falta de detalhamento é o defeito. Para toda qualidade há sempre um defeito quando ocorre o excesso.

 

Vamos olhar agora um pouco para o outro lado, os defeitos. Você acha que não é empreendedor porque tem muitos defeitos que empreendedores não tem, certo? Vamos lá, veja alguns casos típicos: Você não se julga empreendedor porque nada que faz dá certo. A tolerância ao fracasso não é um defeito, é uma qualidade do empreendedor. Ou porque você não foi pra universidade, mas a ênfase na formação superior acaba racionalizando demais as pessoas, tornando-as rígidas e inflexíveis. Ou ainda porque você não gosta de assumir riscos, mas é o medo de assumir riscos que faz com que os empreendedores se preparem melhor enfrentem os riscos com mais cautela e planejamento.
Qual o significado disto tudo? Se você não sabe se já tem pleno domínio destas características, não saberá se precisa desenvolve-las ou não. Se resolver enfatizar o que você já é bom, pode cair facilmente no lado do defeito. Por isso que alguns empreendedores são teimosos porque são determinados demais, outros tentam ser amigos de todos mundo porque praticam demais a empatia, alguns não conseguem se relacionar com pessoas porque são autossuficientes demais, tem os que não conseguem lidar com problemas do dia-a-dia, pois acreditam que devem olhar para o futuro sempre.

 

O que nos falta – a todos e não só aos jovens – é o autoconhecimento, saber quem realmente somos. Quando você não conhece a si mesmo o suficiente, facilmente cai nas armadilhas dos estereótipos, assumindo para si aquilo que não é seu. Quando você não sabe quais são seus defeitos e virtudes, acaba interpretando mal suas necessidades de autodesenvolvimento e acaba por transformar suas virtudes em defeito inadvertidamente. As lições podem ser ensinadas para todos, mas as pessoas são diferentes entre si e não devem assumir que todas as lições são necessárias para todos. Apenas se apropriam das lições certas aqueles que tem plena consciência de que precisam desenvolver as habilidades especificas.

 

Por isso que, se quer mesmo se tornar empreendedor ou líder, a primeira lição é: Descubra quem você realmente é. O domínio de quem você é vai ajudá-lo a identificar que ferramentas precisa dominar, que conhecimentos precisa adquirir e que caraterísticas precisa desenvolver. O processo da descoberta de si desnuda suas fraquezas e descortina as avenidas do seu autodesenvolvimento, dando mais foco e mais eficácia às suas decisões sobre quais cursos fazer, quais experiências viver, em quem se espelhar e onde buscar as referências que precisa.
Existem vários caminhos para aprofundar a consciência sobre si mesmo. Você pode fazer terapia, Coaching, aconselhamento, pode conseguir um mentor, pode ler livros de auto-ajuda, pode fazer testes psicológicos, meditação e auto-reflexão, as ferramentas e técnicas não faltam. Na própria Polifonia, o primeiro terço do curso de Protagonismo Criativo é focado na jornada do autoconhecimento. Acreditamos que o processo de formação do empreendedor ou líder protagonista passa obrigatoriamente pelo autoconhecimento.
Não importa qual o caminho você escolha, já posso avisar que não é um caminho fácil. Se estiver fácil, é porque você não está penetrando fundo o bastante. Navegar na superficialidade é conhecer apenas a camada maquiada de nós mesmo. A verdadeira jornada do autoconhecimento nos leva a uma confrontação com um ‘eu’ que pode até mesmo nos assustar. Se as práticas são certas, não desista, a dor da autodescoberta vale aqui também. A dor é maior quanto mais fortes forem nossas convicções. Por isso ela é necessária. Esteja pronto e aberto ao mais importante aprendizado de nossas vidas, aprender sobre si mesmo.

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O lado bom da crise

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Não vou abrir minha coluna hoje falando de estatísticas para comprovar aquilo que todo mundo já sabe e que os economistas podem falar melhor do que eu. Estamos em crise. Para você que está pensando em abrir um negócio novo, também não vou relembrar que onde há crise, há oportunidades, pois já explorei este aspecto em entrevista neste mesmo veículo há mais de 10 anos
Se você, por outro lado, já tem um negócio próprio, a crise também tem seu lado bom e vou explicar alguns motivos para olhar com bons olhos este difícil momento que a maioria dos empreendedores do país estão passando:

1) A crise é um filtro natural que elimina o ruim e deixa o bom. Sabe aqueles momentos em que você ficava se martirizando pelo dinheiro gasto com treinamento de funcionários, por ter que trocar um produto para atender uma reclamação do cliente, por causa da alta carga tributária ou pagando consultores para organizar suas finanças? Bem, este é o momento de colher os frutos que você semeou. Na crise, apenas os fortes sobrevivem. Todos os seus concorrentes que não administraram bem seus caixas, sonegaram, não investiram no relacionamento com os clientes, nem com os funcionários, menosprezaram seus controles, agora estão prestes a deixar o mercado para você. Lembre-se, mesmo com crise, o mercado continua demandando produtos e serviços, portanto, o importante nestas horas, é sobreviver por mais tempo que seu concorrente, pois quem aguentar mais fica com o mercado do outro.

2) A crise nos obriga a fortalecer nossos pontos fortes, minimizar os efeitos negativos dos pontos fracos e buscar eficiência na exploração máxima de recursos escassos. Em momentos de bonança, é fácil desperdiçar, ignorar clientes ruins, trocar de funcionários, obter empréstimos e tolerar fornecedores ineficientes. Ambientes econômicos favoráveis tornam as pessoas lenientes e preguiçosas, assim como os negócios. Na crise, por outro lado, somos obrigados a melhorar nossas operações, reter clientes, reduzir custos e explorar nossos pontos fortes para sobreviver. Diante da crise, somos mais zelosos com nosso patrimônio, cuidamos melhor de nossos recursos mais escassos e prestamos mais atenção nas métricas de desempenho. Com a crise, nos tornamos melhores.

3) A crise reforça nossos valores e nos faz rever nossos conceitos. Em muitos casos, diante de uma crise, perda de clientes, queda nas receitas e todo indicador de desempenho ruim, somos capazes de repensar nosso negócio e analisar se tudo isso faz sentido para nossas vidas. Muitas vezes, o sucesso nos torna escravos do nosso negócio. Com o crescimento, nosso negócio acaba se transformando em algo diferente de quando começamos e nem sempre estamos satisfeitos com os rumos que o negócio toma, mas não ousamos mudar, porque está dando certo e segue prosperando. A crise é uma das poucas oportunidades que surgem para revermos o nosso futuro com este negócio. Muita gente critica empreendedores que vendem seus negócios na crise, mas não devemos fazer juízo de valor sem saber o que está por trás deste tipo de decisão. Se o negócio não faz mais sentido para o empreendedor, ele não tem motivo para continuar e vender o negócio pode ser o mais sensato a fazer.

4) A crise estimula nossa criatividade. Nossas melhores ideias não surgem quando estamos inspirados, nem quando estamos com todos os recursos na mão. As melhores ideias não aparecem quando queremos nem quando achamos que estamos prontos. As melhores ideias aparecem quando precisamos delas. Quando nossos recursos se esgotaram, quando aparentemente não há mais outras saídas. Quando estamos no desespero. É impressionante como a mente trabalha quando é colocada à prova, como arriscamos a fazer coisas que não faríamos em condições normais, simplesmente porque, no fundo do poço, não temos mais nada a perder. Nestas horas, passamos a considerar alternativas que teriam sido imediatamente descartadas em outras condições e estas alternativas acabam se tornando as melhores.

5) A crise nos dá a oportunidade de recomeçar. Se tudo deu errado e seu negócio foi pro buraco, não fique triste, levante os cacos, recupere o fôlego, erga a cabeça e tente de novo. O brasileiro é conhecido como um dos povos mais capazes de superar adversidades do mundo, não necessariamente porque ele seja altamente capacitado, mas provavelmente porque ele não tem opção. Tem que se virar, tem que dar um jeito. Se a crise te derrubou, você pode ter perdido muita coisa, dinheiro, família, amigos, auto-estima, mas uma coisa você também com certeza ganhou: um aprendizado pela experiência que nenhuma universidade seria capaz de te ensinar. Este valiosíssimo aprendizado vai te diferenciar perante outros empreendedores, vai ter tornar mais cauteloso, vai te fazer ficar mais esperto e atento, vai fazer você não mais menosprezar detalhes, talvez seja tudo o que você precisava para se tornar um verdadeiro empreendedor. Portanto, não jogue esta oportunidade fora, simplesmente desistindo, pois se existe algo que todo empreendedor bem sucedido pode falar com orgulho sobre sua história é a experiência de já ter fracassado na vida.

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Buscas por voz: como isso mudará o resultado de buscas

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As buscas por voz e os assistentes pessoais trazem novos desafios para os profissionais de marketing. As pesquisas por voz em desktops e dispositivos móveis são uma realidade que deve mudar radicalmente o futuro do SEO, por exemplo.

O objetivo das buscas por voz, de modo semelhante às buscas tradicionais, é auxiliar o usuário a realizar tarefas cotidianas em tempo real, como encontrar um produto, pessoa ou informação. No entanto, o usuário espera respostas diretas desta nova forma de pesquisa, o que afetará a maneira de pesquisar do internauta com o passar do tempo e, portanto, a conduta com relação às palavras-chave torna-se outra.

Mas como funcionam as buscas por voz?

As pesquisas por voz através dos smartphones atualmente são as mais difundidas em todo o mundo, entretanto, as possibilidades para esse tipo de busca são:

Busca tradicional

A pesquisa por voz em desktops ainda não pode ser utilizada por todos os usuários, mas já é uma realidade nos laboratórios do Google. Semelhante ao sistema empregado no Android, essa ferramenta poderá será acessada através de um microfone no campo de pesquisa.

Busca em website

O novo serviço do Google poderá ser usufruído ainda em páginas particulares. Os usuários que utilizam os mecanismos de buscas em seus sites poderão disponibilizar a pesquisa por voz apenas adicionando uma linha de comando no código do site.

Busca em mobile

A mais conhecida busca por voz tem como principais ferramentas o Google Now, utilizada em Android, a Siri, para iOS, e a Cortana, desenvolvida para Windows e outros sistemas.

Todas as três ferramentas foram desenvolvidas para uma compreensão contextual. Ou seja, muito além das palavras-chave, elas são capazes de responder a interrogações complexas com respostas mais objetivas. Vale lembrar ainda que o Google Now e a Siri são integradas aos seus sistemas operacionais, enquanto a Cortana pode ser usada também no Android e no iOS.


Como a busca por voz vai mudar o conteúdo de marketing

As novas formas de realizar pesquisas na internet vão impactar tanto o usuário quanto os profissionais de marketing. De modo geral, os smartphones são os grandes favorecidos com a alternativa, uma vez que falar ao microfone por esses dispositivos é muito mais simples e prático. Por outro lado, quem acessa a internet por desktops ou laptops também perceberá vantagens em utilizar o mecanismo.

Realizar uma busca sem precisar digitar cada palavra no teclado, por si, já é uma vantagem. Ou ainda, caso a pesquisa seja por um termo que o usuário não conhece a grafia exata, o assistente pessoal se encarregará de reconhecer a palavra falada.

Quem trabalha com marketing digital deverá se encarregar de adotar uma linguagem mais “conversacional” ao conteúdo que for publicar para atrair mais visitantes. O sistema que está cada vez mais próximo da realidade de todos os internautas é curioso e inovador, já apresentando dados interessantes como:


1. Buscas por voz têm em torno de três palavras, mas isso é só o começo

Segundo dados da Microsoft, a Cortana apresentou 33% de buscas originadas nas pesquisas por voz em apenas três meses após o lançamento da ferramenta. Observou-se também que as perguntas pesquisadas por texto foram mais curtas (por volta de duas palavras), enquanto as perguntas buscadas por voz mais bem-sucedidas contavam com três palavras.

O número significativo de buscas por voz com apenas três palavras é bastante curioso, pois se reconhece que o discurso falado normalmente é mais extenso. Por outro lado, deve-se considerar que o mecanismo foi adotado há pouco tempo e que, portanto, os hábitos dos usuários irão evoluir aos poucos.

Cabe considerar que, à medida que as buscas por voz forem se popularizando, ocorrerão mudanças radicais nas condutas de pesquisa. Ainda que não existam tendências evidentes que apontem um crescimento na contagem de palavras das perguntas, pode-se supor que mais à frente a pesquisa por voz aconteça de maneira mais pessoal, descritiva e particular.

2. Frases interrogativas são maioria neste tipo de busca

A curiosidade humana é manifestada também nas buscas por voz. De acordo com dados do Google, existe um crescimento de 61% em frases interrogativas nas pesquisas. Os enunciados englobam termos de conversação como “quem”, “o quê”, “onde”, “quando” e “como”.

As frases que mostram uma dúvida têm uma probabilidade maior de aparecerem na fala do que na digitação. Exemplificando, pense que você procura pelo termo “Steve Jobs”, mas, ao falar, pergunta “quem é Steve Jobs?” Percebe-se, assim, que esta é uma forma de busca que aparecerá mais nos comandos por voz do que comumente aparecem nas buscas tradicionais.

Questões de conversação oferecem uma possibilidade muito maior de supor a intenção do pesquisador. Dessa forma, esse novo tipo de pesquisa alterará também a maneira de produzir conteúdo original e personalizado, a fim de que apareça adequadamente nos resultados.

3. Microempresas e negócios locais devem se adaptar às mudanças

Há pouco mais de três anos, o gigante de pesquisa atualizou seu sistema para que o usuário tenha resultados mais específicos e interessantes quando pesquisa sobre sua localização atual e atividades para fazer no seu entorno. O Google considera ainda os dados históricos do pesquisador, a fim de alcançar maior relevância contextual nos resultados.

De acordo com pesquisa realizada pela empresa norte-americana Mediative, 89% dos usuários buscam por um negócio local em seus smartphones no mínimo uma vez por semana, sendo que 58% deles pesquisam pelo menos uma vez por dia.

As pessoas buscam por negócios locais geralmente dos seus smartphones, pela facilidade de acesso ou por não estarem em sua região de residência. Sabendo disso, é evidente que a busca por voz é muito mais provável de ser fundamentada localmente do que a busca por texto.

Aliar a pesquisa por voz aos resultados locais do Google é, portanto, uma grande oportunidade para alavancar negócios com presença regional. Deve-se considerar incluir ao conteúdo palavras-chave que englobem referências locais e lugares próximos. De acordo com o Google, consumidores preferem informações locais em anúncios e 18% das buscas locais feitas por dispositivos móveis levam à venda em até um dia.

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