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Você trabalha em equipe ou em time?

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Uma vez recebemos em casa um casal amigo da família. Conversa vai, conversa vem, uma hora eles disseram que tinham um relacionamento muito bom, pois quase não brigavam ou discutiam entre eles. Falavam com orgulho do clima de tolerância que ambos cultivavam e como será importante o casal saber ‘engolir sapos’ para manter a relação. Eles falavam com tal convicção e orgulho que cheguei a me sentir um péssimo marido. Poucos meses depois eu soube que eles se separaram. Fiquei surpreso no início, pois jamais imaginaria que um casal que se entendia tão bem podia terminar assim.

 

Mas, pensando melhor, cheguei à conclusão que talvez esta tolerância mútua pudesse ter sido o próprio motivo da separação. Um casal que se tolera não necessariamente é um casal que se entende, pelo contrário. Eu e minha esposa concordamos e temos afinidades sobre muitas coisas, mas também discordamos e discutimos sobre pontos divergentes. Até brigamos eventualmente quando as divergências são muito grandes e a relevância idem. Os conflitos são necessários em todas as relações interpessoais verdadeiras. Assumir uma postura defensiva para proteger a si mesmo ou ao outro é muito perigoso no longo prazo, pois os ‘sapos’ vão inevitavelmente se acumulando até explodir.

 

O grupo humorístico Casseta & Planeta está voltando à telinha depois de um período sabático em que repensaram o modelo do programa e tiveram a oportunidade de se reinventar. Como eles têm várias atividades além do programa que envolve vários membros, em suas reuniões semanais a pauta das atividades da semana é discutida. Com frequência, acontecem vários ‘quebra-paus’ nestas reuniões, pois cada um tem um ponto de vista sobre uma idéia e quer defendê-lo. Quem ouve a gritaria do lado de fora já está até acostumado, pois todos sabem que no final acaba tudo bem, o que foi decidido é garantido e assumido por todos e saem todos abraçados. Bem, eles sabem trabalhar em TIME! Mais do que uma equipe, um time cultiva uma relação de confiança e comprometimento mútuo que permite que todos tenham a liberdade de ser transparente sem machucar ou ferir o orgulho ou brios do outro.

 

Se, em favor do grupo, você prefere se calar para não gerar nenhum conflito ou correr o risco de se indispor com alguém, você pode até se sentir parte da equipe, mas não trabalha em time. A democracia e igualdade de leis e regras para todos é uma forma de forçar o trabalho em equipe, mas não reflete o espírito do time.
A indisciplina em cumprir horários e participar dos treinos que marcava a personalidade do agora deputado Romário sempre foi criticado pelos companheiros. Um time reconhece que existem diferenças entre as pessoas e suas funções. Se a um atacante finalizador, como ele era, é exigido apenas que esteja no lugar certo e na hora certa, o time deve entender que ele não precisa necessariamente se adequar incondicionalmente ao mesmo treinamento que um zagueiro, que precisa voltar para marcar rapidamente. Para Romário, as regras impostas não faziam sentido para ele. A padronização das regras iguala todos porque o espírito de equipe diz que o que vale para um deve se aplicar a todos e as pessoas se ofendem quando um quebra a regra, mesmo que justificadamente. Um time não funciona assim. As pessoas num time colaboram e se dispõem a fazer o trabalho do outro quando necessário, sem melindres ou cobranças posteriores. Num time, a máxima ‘Todos são iguais perante a lei’ não vale.

 

O sentimento das pessoas em uma equipe é ‘Precisamos ter uma regra para isso, senão as pessoas não fazem’, enquanto o sentimento que impera no time é ‘Eu preciso fazer isso, pois fizeram por mim’. No time, o comprometimento é com as pessoas e não com as regras, o grau de maturidade e da consciência de que o todo é mais importante do que as partes é maior do que em uma equipe.  Uma vez trabalhei numa empresa em que o presidente tinha o hábito de reunir seus diretores duas vezes por mês para discutir assuntos estratégicos. Um dos diretores, o Lúcio, era considerado por seus colegas um verdadeiro ‘mala sem alça’ de tão chato. Lúcio era o ‘do contra’. Quando todos concordavam com uma proposta ou opinião, era sempre ele que levantava um ponto qualquer e insistia em voltar a discuti-lo. Parecia que ele era sempre contra a maioria, não se convencia, não aceitava votações, levantava objeções e restrições, discordava, fazia perguntas impertinentes. Quando as pessoas sabiam que ele estaria na reunião o comentário geral era: ‘Xiii, então a reunião vai levar o dia inteiro!’

 

Uma vez, o presidente me confidenciou a sua intenção de despedi-lo, pois achava que ele não trabalhava em favor da equipe. Eu lhe respondi: ‘É verdade, ele não trabalha pela equipe, ele trabalha pela empresa! Pense melhor no que está dizendo. Quantas vezes vocês mudaram de opinião depois de uma intervenção dele? Quantas vezes ele contribuiu com colocações que ninguém havia pensado antes? Quantas vezes ele foi o único a discordar de um ponto quando ninguém tivera a coragem de fazê-lo? Ele não é um ‘maria-vai-com-as-outras’, ele tem sua opinião própria e seu único pecado é se manifestar sem hipocrisia. Justamente por este motivo é que acho que ele é a pessoa mais importante da sua empresa.’ Ele refletiu um pouco sobre minhas palavras e resolveu mantê-lo. Lúcio continua nesta empresa até hoje.
Não é fácil trabalhar em time, não é fácil separar o pessoal do profissional ao discordar de um ponto de vista. O brasileiro, ao contrário dos alemães, japoneses e americanos, é muito ligado ao emocional, tem dificuldade em assumir uma opinião contrária, pois pode ser visto como uma ofensa pessoal. Da mesma forma, não é fácil colocar em risco sua imagem pessoal, sua reputação e seu emprego ao assumir a coragem de falar ‘não’ e iniciar uma discussão, por mais que você acredite ser necessário.

 

O espírito de time só acontece quando existe uma auto-confiança muito grande em primeiro lugar, e uma relação de confiança mútua bem forte, em segundo lugar, que permita às pessoas verem os conflitos como necessários para o crescimento e desenvolvimento de todos. Num time, assim como num casal ou numa família, os debates, exaltados ou não, são importantes para manter as relações sempre ‘limpas’, num caminho em direção ao amadurecimento contínuo e perene. Em um grupo, 2+2=4; Numa equipe, 2+2=5; mas num time, 2+2=1.

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Respeito ao consumidor, o grande diferencial

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As características de um mercado dependem do seu grau de maturidade e da cultura sob a qual se instala. Vejamos:

Se nos Estados Unidos você compra qualquer coisa, a utiliza, e não está contente com a qualidade ou resultado, você pode devolvê-la, praticamente a qualquer momento – “no questions asked” (sem que lhe façam perguntas condicionais para a devolução). Isso vai muito além do que você imagina, por exemplo: Se você compra um carro, pode devolvê-lo porque não está contente com a cor, modelo ou qualquer outra característica. Na devolução você será extremamente bem tratado e a empresa se esforçará para encontrar outro carro que atenda as suas expectativas. Ela não quer perdê-lo como cliente.

Como funciona no Brasil? Bom, todos sabemos… Se você compra alguma coisa (especialmente de maior valor agregado) e detecta um defeito, por exemplo, a maioria das lojas fará tudo para que você encaminhe à garantia e assistência autorizada, procurando por todos os meios evitar a troca; a não ser que você conheça muito bem o código de defesa do consumidor e ameace com o PROCON, coisa que nem sempre funciona, pois a loja sabe a dor de cabeça e a mão de obra que você enfrentará para levar sua queixa em diante…

Nos Estados Unidos você devolve um eletrônico com defeito e eles colam uma etiqueta “return to factory” (retornar para a fábrica); aqui ainda estamos na base do “receba seu problema de volta”, “comprou, agora aguenta”. Lá eles resolvem seu problema e pedem desculpas pelo inconveniente, aqui dizemos que “lamentamos muito, mas não podemos fazer nada a respeito…”

E há quem diga que o consumidor brasileiro anda muito exigente…

A verdade é que temos várias questões a equacionar. Nosso mercado é pouco maduro quando comparado ao norte americano; nossa questão cultural ainda fortemente influenciada pela ideia de “levar vantagem em tudo” coloca as empresas em guarda contra abusos dos clientes. Nas mesmas condições das práticas americanas, infelizmente, cansaríamos de ver consumidores brasileiros abusando do “respeito ao consumidor”, comprando alguma coisa de que precisavam momentaneamente e devolvendo, após o uso, com alguma alegação criativa (o que, lamentavelmente, já ocorre com o boom de turistas brasileiros nos Estados Unidos).

É evidente que não podemos importar o modelo da realidade norte americana e aplicá-lo à brasileira, mas é também evidente que não podemos mais dizer ao cliente que comprou uma televisão LCD de 60 polegadas e que apresentou problemas no oitavo dia, que ele deve levá-la à autorizada…

Nosso mercado vem crescendo, a ascensão econômica da nova classe média beneficiou muito os negócios, mas as empresas ainda agem de maneira muito imatura no atendimento a reclamações e nas políticas de trocas e devoluções. É verdade que é preciso ser um pouco mais criterioso no atendimento às solicitações dos clientes (às vezes espertos), mas é igualmente verdade que um capitalismo já adolescente como o brasileiro deve parar de agir como criança e transformar o foco no cliente, de discurso, em prática. A maneira como nós atendemos nossos clientes frente a dificuldades, problemas e reclamações é pré-requisito fundamental das práticas de marketing e condição sine qua non para o encantamento e a fidelização!

Empresas que querem primar pelo atendimento diferenciado não podem esperar até que nossas características culturais se modifiquem, este é um processo muito lento. Estas empresas precisam encontrar maneiras inovadoras de tratar estas questões, especialmente enquanto seus concorrentes não o fazem, pois isso representa um excelente diferencial competitivo. Novas negociações com fornecedores se fazem necessárias para um maior amadurecimento da estratégia de encantamento de clientes e isso deve ser priorizado. As empresas não podem aguardar por um aumento ainda maior da concorrência, momento no qual todos acabarão realizando as mesmas práticas e o diferencial se esvairá no lugar comum!

As questões de Marketing são essenciais e fundamentais para o sucesso de um negócio e não podem ser tratadas sob a ótica do “é assim que as coisas funcionam aqui no Brasil”. Estas questões estratégicas precisam ser tratadas sob a ótica que orienta o Marketing, ou seja: Como podemos gerar mais e melhores negócios por aqui!
Marketing é uma atitude, não um departamento!

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Competitividade

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Competitividade é o conjunto de qualidades e competências que nos habilitam a competir. Assim, se você não conhece as regras do basquete e não praticou seus fundamentos não está em condições de competir, mesmo que em ambiente amador!   Muitos empresários arriscam seu capital, tempo e saúde sem observar com maior rigor as regras dinâmicas (em constante mudança) de um mundo dos negócios altamente competitivo, e sem praticar os fundamentos básicos de uma boa gestão.  Isso explica, por exemplo, o insucesso de muitos negócios, cujos empresários esquecem-se da importância da informação, do conhecimento e da experiência frente ao mercado. Carecendo das ferramentas mínimas de gestão e administração, estas pessoas correm riscos quando deveriam assumir riscos, o que um bom administrador optaria por fazer. O mesmo ocorre em diversos setores da economia envolvendo a indústria, comércio e serviços, tanto com empreendedores individuais como com profissionais liberais.

 

A falta de conhecimento da dinâmica do mercado e das ferramentas de gestão e administração comprometem o sucesso de centenas de milhares de negócios em todo o país.  Este desconhecimento condena estas empresas a estarem entre as últimas em produtividade e lucratividade, inviabilizando sua possibilidade de inovação, competitividade e sustentabilidade. Estas empresas lançam-se ao mercado como cordeiros frente a leões, e quando devorados perguntam-se: “Onde foi que eu errei?”  Ser o último em negócios não significa criar sua empresa em mercado ou segmento já liderado por outras, ou lançar seu produto após o da concorrência – significa não estar em condições de competir!

 

Vivemos em uma era de alta velocidade de informação e muitas empresas ainda se permitem ao custo de serem lentas!
Em uma era onde os consumidores demandam por produtos e serviços 24/7 (vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana) milhares de empresas ainda se permitem trabalhar no horário de conveniência delas e não no de seus clientes.
Em uma era onde precisamos reduzir os custos ao mesmo tempo em que precisamos aumentar o valor percebido por nossos clientes, muitas empresas acreditam que podem triunfar aplicando somente uma destas estratégias.
É incrível, mas em plena Economia da Experiência, ainda encontramos empresas que não se dedicam a encantar seus clientes fornecendo-lhes as experiências memoráveis e fidelizando-os.

 

No centro da Era da Convergência, onde o mercado demanda por soluções integradas e não isoladas, ainda encontramos empresas despreparadas para associar serviços aos seus produtos.  Falamos de sustentabilidade e muitas empresas esperam por uma legislação punitiva para tomarem as medidas mais simples de respeito ao meio ambiente.
Estamos cansados de ouvir os empregadores dizendo que as pessoas são o maior capital das empresas, mas estas mesmas pessoas continuam a não ser reconhecidas e remuneradas de acordo com sua importância.

 

Nossos melhores cientistas são requisitados pela Europa e Estados Unidos para lá realizarem suas pesquisas e descobertas; nossos melhores jogadores de futebol estão continuamente jogando fora do Brasil. E nós? Quais cientistas importamos para o Brasil, para aqui fazerem suas pesquisas e descobertas? Quais os grandes jogadores que contratamos para jogar no país na última década?  Há um problema comum em todas as questões que atingem empresas públicas e privadas no Brasil, falta de gestão estratégica. Observem que não é falta de planejamento estratégico, mas falta de gestão. Gestão inclui execução. Muitas empresas possuem o seu planejamento estratégico, seu plano de negócios, mas quantas, efetivamente, o executam com excelência?

 

Ainda há excesso de discurso e prática insuficiente, ainda somos muito retóricos.  Vencida a era da informação, instalou-se a era do conhecimento. Se antes o mercado era um lugar desafiador para todo e qualquer empreendedor, hoje ele é ainda mais seletivo. Se antes era possível vencer em função de existirem poucos concorrentes, hoje, em uma economia global com demandas atendidas por múltiplos canais de venda, incluindo o e-business, estamos concorrendo com todo mundo e com o mundo todo!  Empresas e profissionais brasileiros precisam acordar para o fato inequívoco de que no mundo dos negócios, os últimos serão sempre os últimos!  A sustentabilidade do nosso modelo de negócios está na ordem do dia. Reveja seus conceitos, mude suas atitudes e construa a melhor versão do futuro.

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O melhor momento do varejo

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Todos sabem que o Natal é momento áureo do varejo brasileiro. Aguardamos por ele sempre com grande expectativa e certeza de bons negócios.  Porém, este pode ser nosso maior erro!

 

Eu sei que você estranhou a frase anterior. Explico: seria um erro esperarmos pelas vendas de natal apenas com expectativa! Devemos esperar pelo natal com o melhor planejamento e com estratégias eficientes para aproveitar não somente o que o momento mais aquecido das vendas pode nos oferecer, mas o que nós podemos obter dele.

 

Calculamos sempre o que vendemos a mais num período como este, mas esquecemos de calcular quanto deixamos de vender (vendas perdidas) e o quanto poderíamos ter vendido a mais (vendas não realizadas).  Ou seja, o grande erro é deixar as vendas somente por conta do natal… Elas são responsabilidade nossa, consideremos a época de natal como um grande incentivo adicional, mas não nos descuidemos de todos os detalhes necessários para obter o resultado máximo! Qualquer comportamento que não seja este equivale a acreditar que Papai Noel resolverá todos os nossos problemas descendo pela chaminé da loja…

 

Quando é que os carnavalescos de São Paulo e Rio de Janeiro começam a preparar suas próximas apresentações? Exatamente! No dia seguinte ao término do carnaval atual.  Porque os varejistas só começam a pensar no natal na segunda metade de Novembro?

 

O planejamento para o natal do próximo ano deve começar assim que terminarem as comemorações do natal deste ano!

Algumas sugestões:

1) Crie uma decoração própria de Natal: saia do básico com bolas tradicionais, festão e bonequinhos já desgastados de Papai Noel. Crie a sua atmosfera de Natal! Ela deve ser cativante, alegre, criativa e inovadora. Que seus Papais Noéis sejam verdes, laranja ou azuis, homens e mulheres, crianças e adolescentes, mas, sobretudo, diferentes dos demais. Que a iluminação e aromatização da loja celebrem uma época especial de paz, esperança, harmonia e renovação. Não se esqueça do aniversariante! Claro, sem transformar a loja em um templo, tente “materializar” a presença de Jesus em mensagens de natal espalhadas pela loja, na entrada, no check-out e, principalmente, no coração.

2) Crie promoções próprias. Além dos itens tradicionais de maior consumo nesta época, opte por trabalhar outros itens do mix pouco trabalhados pelos seus concorrentes. Não seja mais uma loja na multidão, mas sim uma loja o­nde se sente e vive o espírito de natal!

3) Faça uma seleção própria de músicas (não apenas natalinas) alegres e motivadoras, emocionantes e significativas para que as pessoas sejam tocadas pelo som que escutam em sua loja e não tenham que ouvir a AM ou FM de sempre, às quais sequer dão atenção. Lembre-se: em uma loja, tudo que não vende atrapalha as vendas!

4) Ofereça algo único, um cartão (físico ou virtual), uma mensagem, um serviço adicional, um brinde (útil), algo pensado especialmente para o seu cliente. Nossos clientes têm que perceber que pensamos neles mesmo quando eles não estão nas lojas.

5) Crie um visual novo para os colaboradores da sua loja, é certo que um gorro de Papai Noel já dá um ar de natal, mas você é capaz de pensar em algum muito melhor!

6) Crie listas de sugestões ou gôndolas especiais para promover diferenciais nos quais você tenha investido e a concorrência não. Natal é época de produtos diferentes, não ofereça apenas o básico do dia a dia oferecido durante o ano…

7) Exiba um vídeo em uma TV LCD com uma mensagem de Natal profunda, cheia de amor e fé na vida. Se puder, contrate uma empresa para produzir um só seu, se não, use um dos nossos da internet ou busque outro no Youtube, com alta resolução.

8) Não permita que seus colaboradores confundam agilidade com pressa. Loja cheia significa agilidade no atendimento e não pressa. A pressa faz cair a qualidade do atendimento e diminui as vendas!

9) Mantenha o gerente o mais livre possível de outras atribuições para que ele possa monitorar a qualidade do atendimento e facilitar negociações e decisões de clientes difíceis ou muito indecisos.

10) Certifique-se que quando o cliente sair da sua loja você tenha oferecido a ele uma excelente razão para lembrar com alegria de ter comprado de você!

 

Converse com toda sua equipe, busque sugestões de produtos, promoções, campanhas. Descubra todos os detalhes que permitem a você criar um natal diferente para os seus clientes.  Não se contente com o aumento natural de vendas que a época de natal traz. Faça tudo a seu alcance para superar suas mais otimistas expectativas de venda. Use toda a sua determinação, inteligência e dedicação para superar as melhores metas que você tenha estabelecido para o natal deste ano. Faça por merecer!

 

Não espere pelo Papai Noel, faça você com que o natal dos seus clientes seja Mágico!   Eu desejo que cada pessoa que entrar em sua loja tenha a chance de perceber o valor da sua história de vida, suas vitórias e superações. Que elas se emocionem por perceber que você pensou com carinho no natal delas e, que, sobretudo, Jesus, o divino aniversariante, é a razão maior de todas as nossas alegrias!  Feliz Natal e um resultado em vendas muito, mas muito maior do que aquele que você pensou em pedir para o Papai Noel!

 

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O poder da visão

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Rogério é um jovem de 21 anos, como muitos de sua idade, sonhador e idealista. Muitos projetos na cabeça, muita energia e muita vontade de construir um futuro de sucesso. Ele sabe que está na fase de aprender. Acaba de concluir o curso superior em Tecnologia da Informação. Prepara-se agora para fazer um mestrado em Finanças Corporativas. Interessa-se por assuntos tão diversos quanto Tae-kwon-do, a luta marcial, e física quântica. Lê livros de astrologia e assina revistas de botânica. Pergunte-lhe o que espera da vida e suas vagas respostas dão uma idéia da imaturidade que rege suas ações presentes, tão típico em jovens que sofrem com as indefinições e falta de rumo, muito comum nesta faixa etária. Para Rogério, é importante adquirir conhecimento, aprender o que puder sobre tudo, pois algum dia vai ter um bom uso para esta diversidade de informações.

 

Tome agora o exemplo de Jorge, 40 anos. Ex-bancário, também se formou em Computação em 1983, fez 3 pós-graduações e um mestrado em Administração. É professor universitário e vende seus conhecimentos a uma empresa de software de médio porte, como consultor autônomo. Por mais de uma vez recusou a oferta de dedicar-se integralmente a esta empresa em troca de uma participação na sociedade. Igualmente tem ignorado os conselhos dos amigos que sugerem que deixe de trabalhar sozinho e aproveite todo o seu potencial para abrir uma empresa de consultoria. Não. Para Jorge, ainda que tentadoras, estas oportunidades o levam para fora do caminho que havia traçado em sua vida. Seu projeto de vida é construir uma carreira em que não tenha que trabalhar como funcionário, mas que também não precise assumir os riscos e a responsabilidade de dirigir uma empresa própria.

 

O que diferencia Jorge e Rogério é a mesma coisa que Jorge tem em comum com grandes empreendedores, sobreviventes de holocaustos e esportistas de sucesso: Uma visão poderosa do futuro. É como se estas pessoas especiais tivessem o poder de prever o futuro. Não, não quero dizer que empreendedores possuem este dom sobrenatural. Na verdade, seu dom se resume a tomar as decisões importantes na vida que o levam a este futuro, é a capacidade de construir o futuro que ele previu.

 

Costumo dizer que a visão é um meio termo entre o objetivo e os sonhos. Enquanto os sonhos são uma quimera, uma utopia, algo etéreo e muitas vezes inatingível, a visão é a parte do sonho que pode se tornar realidade, inspira e motiva, são imagens do futuro que guiam nossas ações presentes, que alimentam nossa determinação e garra para trilhar o caminho em sua direção. E os objetivos são parte de um plano que traçamos neste sentido. Visão é diferente de objetivos, definimos os objetivos concretos com base nesta visão do futuro. Podemos ter vários objetivos para a mesma visão. Mas o objetivo nós alcançamos, é mensurável e está posicionado em algum momento no tempo.

 

Já a visão é subjetiva, não clara, não é mensurável e nem posicionada no tempo. Você constrói uma visão sobre um momento em um futuro distante, o tempo para atingir a visão não pode ser medido ou previsto. Aliás, sendo mais direto, a visão não precisa sequer ser atingida. A visão é mais inspiradora e dá um senso de direção, mas não necessariamente queremos ou poderemos atingi-la. Isso me faz lembrar da história do menino que atirava pedras. Todas as noites ele fazia a mesma coisa, atirava pedras para o alto. Um senhor passou e perguntou o que ele tentava acertar, pois não havia nenhum alvo aparente e o garoto respondeu que tentava acertar a Lua. ‘Ora garoto, deixe disso, a Lua é muito longe, você jamais vai conseguir acertá-la’, retrucou o homem. Ele não deu ouvidos e continuou tentando, se esforçando em atirar as pedras com cada vez mais força. Obviamente ele nunca acertou a Lua, mas você pode apostar que ele era, dentre todos os meninos da rua, o que atirava pedras mais longe.  Por isso, uma meta ousada, desafiadora, que você nunca atingiu antes não precisa ser necessariamente realizada, mas deve inspirar suas ações e decisões para levar seu grau de competências um degrau acima. O empreendedor evolui quando sua visão é desafiadora.

 

Jorge construiu sua visão quando tinha 19 anos. Ele se via com uma família constituída, vivendo numa casa de alto padrão de onde trabalhava e gerava o produto que ele vendia: Conhecimento. Escrevia livros, dava palestras e treinamentos. Se imaginava com uma reputação forte e bem conhecido em seu meio, mas projetava um futuro sem muito luxo nem sofisticação, com qualidade de vida e simplicidade. A partir desta visão, decidiu o que iria estudar, com quem iria se casar, quando se mudaria de cidade, que tipo de trabalho procuraria e outros inúmeros objetivos, pequenos e grandes ao longo de sua vida.

 

O escritor Richard Bach, famoso pelo best seller ‘Fernão Capelo Gaivota’, escreveu uma das minhas obras favoritas, ‘Um’, que retrata uma parábola muito interessante sobre o destino. Para ele, nossa vida já está totalmente traçada num mapa. Um mapa cheio de caminhos e bifurcações. Cada bifurcação é uma escolha que tivemos que tomar na vida, que nos leva a percorrer um determinado caminho do mapa. Se pudéssemos voar sobre este mapa e aterrisar aleatoriamente, veríamos como seria nossa vida se, em algum ponto do passado, tivéssemos feito uma escolha diferente. Assim, se naquela fila de supermercado você não tivesse puxado assunto com o senhor à sua frente, não saberia que ele lhe proporia um emprego, onde você conheceria sua futura esposa, que lhe daria um filho que conquistaria um prêmio Nobel, em outro momento, graças à decisão de parar para atender o celular, você escapou de um acidente que o deixaria tetraplégico, e assim por diante.

 

Eu terminei recentemente a construção da minha casa. Tradicionalmente, após a fase de cobertura da construção, os donos oferecem um churrasco aos operários da obra. Neste dia tive um exemplo do poder da visão. Conversando com os pedreiros, percebi que a maioria via seu trabalho como uma mera forma de sobrevivência, eles apenas ganham um salário para encher laje, assentar tijolos, rebocar paredes. Um deles, entretanto, tinha uma visão diferente. Para ele seu trabalho era nobre e importante, com seu linguajar simplista ele disse que naquela casa que ele estava ajudando a construir, crianças cresceriam, histórias seriam escritas, lembranças seriam gravadas para sempre nas memórias daqueles que lá vivessem. Ele dava um significado diferente ao seu trabalho porque conseguia ter uma visão clara do fruto de seu esforço.

 

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O mito do empreendedor-herói

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O fenômeno do crescimento da relevância das pequenas e médias empresas na economia brasileira nos últimos anos está causando um verdadeiro ‘boom’ do estudo do empreendedorismo, a exemplo do que aconteceu nos EUA após a recessão de 1975 que provocou uma reorganização nos mercados produtivos e financeiros do país, levando ao fechamento ou desmonte de grandes empresas em unidades menores e à migração da ênfase no setor produtivo para o setor de serviços. O volume de livros, palestras, centros de estudos, especialistas e discussões dedicados ao tema comprovam a evidência do assunto.

 

Talvez por este motivo tenha-se criado o mito do ‘empreendedor-herói’, aquele que veio para enfrentar as grandes corporações num ambiente empresarial extremamente volátil e hostil aos pequenos negócios, numa referência explicita à fábula de Davi e Golias, e que, com criatividade, determinação e flexibilidade, se tornou o grande gerador de empregos e salvador da economia. A visão de ‘herói’ faz muito sentido ao designar os empreendedores brasileiros, pois conseguiram sobrepujar as dificuldades de se iniciar um empreendimento próprio, sem o menor apoio ou incentivo, apenas com uma idéia na cabeça e muita disposição, tanto para aprender com a prática, como falhar e recomeçar do zero. É fácil rotular como ‘herói’ qualquer um que consiga lidar com falta de credibilidade, lutar contra a inércia do passado, ter paciência para enfrentar os entraves da burocracia de abrir uma empresa, obter recursos financeiros, trabalhar com o mínimo de infra-estrutura, depender de clientes e fornecedores e assumir riscos numa economia instável e volátil.

 

Ontem fui assistir um filme chamado ‘Gigantes de Ferro’ que mostra bem a alusão ao empreendedor-herói como o pequeno que ameaça os grandes, na figura do pequeno robô Atom, criado para servir como sparring em lutas de boxe entre robôs, em uma época que as lutas entre os seres humanos não só se tornaram perigosas como pouco atrativas. Atom, descoberto no lixo por um garoto, aprende a lutar com um verdadeiro boxeador e vai superando os demais robôs, todos maiores do que ele, até enfrentar o grande campeão Zeus que, embora vença por pontos, perde a popularidade para Atom. Este é o grande apelo do filme, o carisma natural que os pequenos bravos que enfrentam os grandes arrogantes atrai. São histórias que cativam, inspiram, emocionam. Queremos nos espelhar nestes exemplos e louvamos os que usam a inteligência, mais do que a força.

 

Até pouco tempo atrás, a ideologia defendida pelos empreendedores ia contra todos os estudos de administração realizados até então. O desvio da anti-administração foi defendido pela ilusão de que o empreendedor deve ser um artista, desligado das regras e convenções padronizadas desenvolvidas pela indústria acadêmica da administração. Seus instintos e habilidades pessoais devem ser suficientes para levar um empreendimento ao sucesso e as técnicas de administração só serviam para compensar a falta de competências naturais dos não-empreendedores. Este desvio ganha força com a falta de integração entre o empreendedor e a ordem organizacional no que diz respeito ao uso da criatividade e das idéias inovadoras. O empreendedor-herói personifica a imagem da liberdade, da coragem e da criatividade, valores que ganharam grande respaldo diante da visão negativa que ganharam as grandes corporações ao final da recessão americana de 1929.

 

Graças a esta imagem, o termo ‘empreendedorismo’ e derivados viraram sinônimo de virtude e vemos seu uso agora massificado e explorado indiscriminada e equivocadamente. Qualquer pessoa quer ser rotulada de ‘empreendedor’, para qualquer atividade e para qualquer tipo de projeto. Quando se trata de definir as características do empreendedor de sucesso torna-se evidente a tendência de se ‘endeusar’ a figura do empreendedor. De repente, todas as qualidades esperadas em qualquer tipo de profissional para qualquer atividade, em qualquer área, passaram a designar o perfil empreendedor: Comprometimento, criatividade, valores, habilidades específicas, conhecimento do negócio, princípios, atitudes positivas, reconhecimento de oportunidade, auto confiança, sabedoria, coragem para enfrentar desafios, perseverança e determinação, habilidades de relacionamento inter-pessoal, comunicabilidade, liderança, facilidade de trabalhar em equipe, auto-motivação, capacidade de tomar decisões rapidamente, pensamento crítico, visão estratégica, foco em resultados, planejamento, fome de aprender, familiaridade com o mundo dos negócios, ótima rede de contatos, flexibilidade à mudança e ambientes dinâmicos, capacidade de resolução de problemas e conflitos, visão sistêmica e holística, ousadia, receptividade a riscos, tolerância a erros e falhas, familiaridade com tecnologia, capacidade de realização, habilidades de negociação, integridade, honestidade, fortes princípios éticos, eloqüência, facilidade para absorção de novos conceitos, alta percepção do ambiente, retórica, agilidade e dinamismo, forte personalidade, firmeza de caráter, energia, facilidade para descobrir e desenvolver talentos, grande experiência, empatia, persuasão, organização, rapidez de raciocínio, auto-controle, sonhador realista, agressividade, independência, pragmatismo, entusiasmo, pró-atividade, iniciativa, forte presença pessoal, arrojo, faro para negócios, e por aí vai, indefinidamente, uma lista infindável de qualquer virtude que possa ser adicionada ao perfil empreendedor.

 

Obviamente não existe nenhuma pessoa que possua todas estas características. Resgate na memória todos os nomes que lembrar de empreendedores de sucesso e veja se eles possuem todas elas. Dificilmente a resposta será positiva. Nenhum empreendedor é completo. O que existe é uma pessoa dotada das características mais apropriadas para um determinado momento e lugar. O empreendedor surge num contexto situacional em que suas habilidades são evidenciadas de forma que as pessoas possam presenciar e associá-las à imagem do empreendedor. Sob esta visão, não há nenhuma restrição com relação à idade, sexo, origem social, geografia, educação, credo, cor ou etnia. Pode-se dizer que qualquer pessoa é um empreendedor em potencial, assim como qualquer pessoa pode passar sua vida inteira sem demonstrar suas características empreendedoras. Estudos nesta área não costumam gerar resultados palpáveis e conclusivos.

 

Ao analisarmos negócios de sucesso, podemos perfeitamente ser iludidos pela imagem do empreendedor-herói, mesmo porque a imagem que fica mais evidenciada é a do presidente da empresa ou de um dos sócios fundadores. Na verdade, o sucesso destas empresas se justifica quando todas as habilidades necessárias são reunidas em torno de um projeto de negócio através de uma equipe vencedora. Todo empreendedor precisa de pessoas a sua volta que o complementem, que cubram suas deficiências. Assim, qualquer projeto empreendedor exige a formação de uma equipe multidisciplinar e multifuncional que incorpore, no conjunto das características, todas as características necessárias para cada etapa do projeto.

 

Qualquer empreendimento de sucesso implica, assim, que o empreendedor deva, antes de qualquer coisa, conduzir um processo de auto-avaliação e auto-conhecimento profundo para identificar suas características empreendedoras, e então, com base nestas informações, buscar parcerias e associações com pessoas com características complementares na formação da equipe. O empreendedorismo assim, não pode ser, e dificilmente será, uma atividade solitária. O empreendedorismo só acontece em equipes, de forma coletiva e integrada.

 

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Tendências: devemos sempre segui-las?

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Muitas pessoas que participam de um evento de negócios (congressos, seminários, jornadas, etc.) já se perguntaram: Será que devo seguir as tendências de mercado apresentadas pelos conferencistas convidados sem questionar ou devo avaliar especificamente em meu segmento se é possível ir em outra direção? Será que existem oportunidades em direções diferentes das apontadas pelas tendências?

 

Considero excelente a postura das pessoas que fazem estas perguntas, pois estão agindo com senso crítico, não apenas absorvendo e adotando conclusões obtidas por outras pessoas, por mais preparadas e conceituadas que estas possam ser.
Se a dúvida é prejudicial quando nos bloqueia as decisões e atitudes, por outro lado ela é fundamental quando nos remete a uma reflexão na busca pela verdade. A dúvida e o questionamento como instrumentos de busca são excelentes ferramentas.  Vamos refletir juntos sobre a questão das tendências e direções a seguir.

 

Em primeiro lugar, vamos ser sinceros: o sucesso é muito mais fácil de ser explicado depois que acontece. Prever o sucesso é algo dificílimo, mesmo quando todos os ingredientes considerados fundamentais para obtê-lo estejam presentes.
Quando analisamos tendências, estamos, na verdade, observando como será o comportamento de determinados índices, além do comportamento da maioria dos agentes do mercado, suas percepções, desejos e demandas. Mas, isso não exclui uma minoria, que caminhará na direção oposta por razões sócio-econômicas e particularidades das mais variadas. Mas então, contrariar as tendências e modelar o negócio para atender esta minoria pode ser uma oportunidade? A resposta é sim.

 

Algumas tendências são cíclicas, outras irreversíveis. Por exemplo, veja a tendência de que as pessoas passariam a se comunicar cada vez mais por meios móveis (celular, internet, etc.), ela confirmou-se e é irreversível. A sociedade não voltará mais às tecnologias imobilizantes, como o telefone convencional e o fax.
Já a tendência de consumir música digital, apresenta, pelo menos no curto prazo, ciclos que abrem nichos muito significativos que permitiram o lançamento de novos títulos em discos de vinil, só para dar um exemplo. Existe uma legião de apaixonados pelo disco de vinil. O retrô é sempre uma alternativa viável ao contemporâneo, embora, via de regra, não vá obter jamais um consumo tão maciço quanto os produtos contemporâneos! Muitas gravadoras estão lançando títulos em CD, formato digital para download e ao mesmo tempo, em vinil, além de relançamentos de álbuns clássicos também no formato. O que quero dizer é que é possível encontrar oportunidades em direções diferentes das apontadas pelas tendências.

 

Resumindo, vamos encontrar histórias de sucesso em pessoas e empresas que seguiram as tendências e também histórias de sucesso em pessoas que contrariaram as tendências, buscando o old-fashion (ao menos no estilo) ou dando início a uma nova categoria que não pertencia nem ao passado nem às tendências atuais (isso é muito comum na biografia de grandes artistas, cineastas, criadores de moda, escritores e empresas altamente inovadoras), revolucionando e ditando as tendências.

 

Agora é importante lembrar que:
1) Para seguir uma tendência é necessário ser um bom observador, compreender o momento do mercado e aproveitar as oportunidades emergentes com competência e criatividade.
2) Para contrariar as tendências, criar uma nova tendência é necessário ser autêntico, inovador e possuir um toque de genialidade.

 

Na ausência das características do item dois, siga as tendências, sua margem de erro será incrivelmente menor! Ao menos, faça isso enquanto acumula capital e aproveita o tempo para desenvolver as características do item dois.
Na impossibilidade temporária de criar suas próprias tendências, aproveite as existentes, afinal perder estas oportunidades seria um desperdício. Agora, quando dispuser das características necessárias para ditar as tendências, criar uma nova categoria, romper com os paradigmas vigentes, criar ou reinventar um mercado para você, confie e dedique-se muito; o caminho será difícil, mas as recompensas serão mais que proporcionais.

 

Afinal, tudo de mais genial que o mundo já produziu em todas as áreas do conhecimento foi originado por pessoas autênticas, inovadoras e descontentes com as tendências da sua contemporaneidade.

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Desaprenda

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Você já percebeu como as crianças conseguem perceber coisas que normalmente não vemos? Quem é pai sabe o que digo. Uma vez fui surpreendido quando passeava de carro com a minha filha, de apenas dois anos, quando subitamente ela apontou o dedo à frente e disse: ‘Olha o McDonald’s!’ Estranhei porque não tinha nenhum McDonald’s onde estávamos, imaginei que ela estivesse com fome. Mas então olhei adiante e lá na frente, quase no final da avenida, descobri o famoso ‘M’ estilizado em amarelo, tão pequeno e indistinto no meio de tantas outras imagens que fiquei orgulhoso da capacidade de percepção da minha filha: ‘Puxa, como ela é observadora e atenta a detalhes!’.

 

Talvez o que eu não havia entendido na hora é que aquele símbolo era uma das poucas coisas que faziam sentido no mundo dela, tão limitado ainda em termos de compreensão do mundo à sua volta. Para ela, os edifícios, os outros automóveis, as placas, outdoors, pessoas na rua, e outros estímulos visuais não possuem qualquer significado no seu pequeno mundo, mas aqueles dois arcos amarelos fazem. Aquele símbolo traz a lembrança de experiências e vivências passadas na sua ainda curta vida. Nós adultos, não vamos ter a mesma facilidade para identificar aquele símbolo porque ele faz tanto sentido para nós quanto os demais estímulos que competem pela sua atenção. O logotipo é apenas mais um dos inúmeros outros símbolos, cartazes, imagens, sinais e referências que compõem a paisagem.

 

Imagine agora que este logotipo represente uma oportunidade de negócio em meio a uma enorme quantidade de fatos, dados, ocorrências, problemas, informações e outros estímulos com que somos diariamente bombardeados. Assim como minha filha, algumas pessoas possuem a invejável capacidade de perceber o que ninguém percebe e identificar esta oportunidade. Esta oportunidade não precisa ser, necessariamente, um negócio inovador, pode ser uma melhoria no produto, um novo modo de fazer algo, um jeito diferente de lidar com um problema ou uma nova abordagem sobre um determinado mercado. De uma forma ou de outra, trata-se de algo diferente e com valor, que qualquer um poderia ver, mas não vê. Quando alguém aproveita a oportunidade identificada, os outros pensam ‘Mas que idéia legal! Porque não pensei nisto antes?’ É, às vezes é surpreendente como algumas idéias são simples.

 

Uma das coisas que explicam este talento para identificar oportunidades é ilustrada pelo exemplo da criança que enxerga o ‘M’ do McDonald’s. Oportunidades possuem um significado especial para quem está ligado e atento. Quando algo interessa muito o empreendedor, qualquer fonte de informação que tenha alguma relação, ainda que remota, com o assunto de interesse, ganha um destaque especial em meio ao caos do excesso de informações ao qual somos expostos. Se você estiver pensando em montar um negócio de comércio exterior, seus olhos se voltam imediatamente para uma noticia sobre câmbio no meio de todas as manchetes do jornal. Se você quer montar uma pet shop, começa a reparar em qualquer animal e seu dono que aparece na rua. Você já reparou que, logo depois que você compra um carro novo, tem a impressão que há muito mais carros parecidos com o seu nas ruas do que antes? Parece uma grande coincidência, mas na verdade, é apenas o seu filtro interno que faz com que o mesmo modelo de carro ganhe uma relevância e destaque especial e chame mais a sua atenção do que seria normal.

 

Da mesma forma, uma das coisas que dificultam nossa capacidade de identificar oportunidades é a visão estreita sobre as possibilidades. Conceitos, definições, pressupostos, ‘o jeito certo’, regras e normas, podem ser ótimos para definir os limites sobre o que é possível e o que não é possível, mas limitam também nossa capacidade criativa. Toda e qualquer nova informação que recebemos precisa se ‘encaixar’ em um contexto pré-existente que faz parte de todo o conhecimento que adquirimos. Desta forma, todos os estímulos que recebemos fazem tanto sentido para nós quanto o ‘M’ do McDonald’s, pois tudo pode ser contextualizado diante de nosso conhecimento prévio sobre cada um dos estímulos que competem pela sua atenção juntamente com o logotipo da lanchonete. Além disso, mesmo que o logotipo seja percebido, ele também será interpretado dentro do nosso contexto prévio e acabamos não vendo a oportunidade que existe por trás do sinal. Livrando-se dos paradigmas existentes, os dois arcos dourados podem significar qualquer coisa e nos remeter a uma amplitude de idéias totalmente diferentes das que conhecemos.

 

Para sair desta armadilha, precisamos nos isentar destas influências. Pode parecer contraditório, num mundo em que todos buscam estar mais e mais informados, eu sugerir que nos livremos de conceitos prévios e desta contextualização inequívoca, mas esta é a essência do pensamento criativo. Precisamos aprender a desaprender. Esta é a nova competência exigida do empreendedor. Quanto mais experiente, informado e detentor de conhecimentos, maior a necessidade dele desaprender para conseguir enxergar o diferente, e muitas vezes, óbvio! Esqueça o que aprendeu e limpe a mente para poder repensar as coisas com outros pontos de vista, outros enfoques, outras abordagem. Não use paradigmas já existentes, crie novos. Conheço uma parábola, contada pelo especialista em criatividade, Roger Von Oech, que se encaixa bem nesta idéia. Um dia, um jovem que queria receber os ensinamentos de um conhecido mestre zen recebeu dele o convite para vir à sua casa. Os dois conversaram um pouco e o mestre lhe ofereceu uma xícara de chá. O jovem aceitou e o mestre serviu seu futuro discípulo. A xícara se encheu, mas ele continuou servindo. A xícara transbordou e o chá foi se derramando pelo chão. Vendo isso o discípulo disse: ‘Mestre, mestre, pare! O chá está derramando!’. O mestre parou e lhe disse: ‘Muito bem, meu caro jovem. Assim como esta xícara, sua mente está repleta de verdades imutáveis. Nada do que eu lhe ensinar ficará em sua xícara e só se fará transbordar, inutilmente. Para receber meus ensinamentos você precisará primeiro esvaziar a sua xícara’.

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E as tais redes e mídias sociais?

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A socialização é um fato histórico. O homem carrega uma estrutura social desde a antiguidade quando buscava estrutura de sobrevivência: proteção, busca de alimentos e relacionamentos afetivos.   Não existe mistério para diferenciar conceitualmente redes e mídias sociais – pois os dois em sua essência são estruturas sociais formadas por pessoas e conexões humanas. Redes sociais são definidas como nodos ligados por relações sociais estruturados por pessoas em função de um interesse em comum e mídias sociais associam-se a conteúdos (textos, imagens, vídeos, entre outros) gerados e compartilhados pelas pessoas nas redes sociais.

• Redes Sociais (conexão de pessoas com outras pessoas): Orkut, Facebook, MySpace e Flickr;
• Mídias Sociais (conteúdos gerados e compartilhados por usuários): Twitter, SlideShare, Youtube, Digg e Delicious;

O conceito é deturpado quando atrelam redes e mídias sociais exclusivamente a tecnologia. A tecnologia apenas é uma ponte que facilita e contribui para a interação das pessoas, desenvolvimento e compartilhamento de conteúdos.
A confusão dos conceitos entre redes e mídias sociais é natural.

Existe uma lacuna grande de entendimento no cenário empresarial sobre uso das ferramentas digitais, em especiais, Twitter e Facebook como espaço agregador de valor. Muitas empresas continuam criando perfis e gritando para seus clientes/consumidores “Estou nas redes sociais! Ebaaa! Sigam-me”. Organizações com essas características não se atentam para os riscos presentes nos espaços digitais, que poderão trazer sérios danos à imagem de suas marcas, caso não tenham estratégias e profissionais especializados em negócios digitais. Além disso, percebemos também muitas empresas atuando com estratégias restritas, pois utilizam os espaços digitais somente para ações promocionais de seus produtos/serviços.

São nas redes e mídias sociais que os consumidores expõem seus sentimentos – angústia, amor, ódio, insatisfação, prazer… Atitudes sentimentais que se multiplicam quando são retweetadas ou compartilhadas – formando um poder coletivo. Empresas que não conseguem absorver os diálogos digitais dos novos consumidores podem ter sérios prejuízos, arranhando de forma significativa seus produtos, serviços e consequentemente a reputação de marca.

O autor Michael Solomon em seu recente livro “O comportamento do Consumidor – Comprando, possuindo e sendo – 9ª Edição” afirma que poucos duvidam que a revolução digital seja uma das influências mais significativas sobre o comportamento do consumidor, e o impacto da Web continuará a se expandir à medida que cada vez mais pessoas por todo mundo se conectam à rede. Muitos de nós somos ávidos internautas, e é difícil imaginar uma época em que e-mails, Twitter ou Blackberries não faziam parte da vida cotidiana.

Como pesquisador no segmento de negócios digitais estou constantemente dialogando nas mídias sociais para que as empresas comecem a profissionalizar suas ações digitais.

• Contratem pessoas inquietas: nerds, blogueiros e pesquisadores digitais com identidade e sangue da geração Y e Z;
• Implantem estratégias de presença digital alinhadas com a identidade organizacional;
• Monitorem e mensurem permanentemente as ações digitais;
• Crie uma cultura de colaboração;
• Estejam preparados para gerir riscos e crises, pois todas as organizações passam por fases turbulentas;
• Interajam de forma transparente e ética com todos os stakeholders (grupo de interesses);

Com o poder da coletividade, as opiniões dos consumidores ganham força sem precedentes exigindo uma reengenharia nos processos empresariais. Repensar o modelo organizacional tradicional é ponto chave para inserir as marcas nos ambientes digitais.  Penso que através de planos estratégicos digitais as empresas contemporâneas conseguirão tangibilizar os conceitos, diferenças e essências das redes e mídias sociais agregando valor ao seu negócio.

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A Diferença entre Preço e Valor

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O escritor irlandês Oscar Wilde escreveu: “Vivemos em uma época onde sabemos o preço de tudo e o valor de nada!”

Sua afirmativa não poderia ser mais atual, especialmente para profissionais ligados a vendas.  Preço e valor são conceitos muito diferentes!

 

Em linguagem coloquial, dizemos que preço é o que se paga e valor o que se leva. Esta definição já dá pistas de que os compradores estão mesmo em busca de valor e que o preço seria, em alguma proporção, o esforço monetário despendido para se obter aquele valor.  Quando buscamos adquirir alguma coisa para satisfazer uma necessidade, fazemos vários tipos de esforços, entre eles, investimos tempo e dinheiro.  A soma dos esforços que despendemos para obter o que buscamos representam o preço que pagamos para obter o que queremos, enquanto a soma dos benefícios que recebemos ao obter o que buscamos representa o valor!

 

É muito importante observar que o preço não é composto apenas pelo dinheiro que investimos. Por exemplo, se gastamos muito tempo para obter alguma coisa, perceba que estamos pagando um “preço” mais alto para obtê-la, afinal investimos mais tempo do que queríamos. O que importa é a soma dos esforços.  Considere a seguinte relação quando quiser compreender a interação entre preço e valor:

Valor = Percepção de Benefícios/(Preço + Expectativas)

Observe que dois bens podem ser vendidos pelo mesmo preço, mas possuírem valores diferentes e, também podem possuir o mesmo valor e serem vendidos por preços diferentes.  Por exemplo: Duas casas podem ser avaliadas, por critérios técnicos, pelo mesmo preço de venda, mas podem apresentar valores completamente diferentes na percepção de quem vai comprá-las, em função das expectativas de cada comprador. Seguindo o mesmo raciocínio, um comprador pode atribuir o mesmo valor a bens oferecidos a preços muito diferentes.

 

Assim, relativamente, quanto menores forem os esforços (energia, tempo, dinheiro, etc) e maiores forem os benefícios percebidos na satisfação de nossas necessidades, maior será o valor que vamos atribuir a um determinado bem (produto ou serviço).

 

Afinal, o que importa, quando tratamos de valor, é o valor percebido por quem adquire o produto ou serviço.

Quando um cliente diz “é caro”, ele está tendo a percepção de que o produto ou serviço custa mais do que vale.

Quando um cliente diz “é barato”, está tendo a percepção de que o produto ou serviço vale mais do que custa.

Quando o cliente diz “o preço é justo”, ele tem a percepção de que o produto ou serviço vale exatamente o que custa.

 

Volto a lembrar que estes esforços não são somente monetários. Eu pago mais por um serviço de urgência porque ele diminui o “custo” da espera, aumentando o benefício da agilidade…  As grandes questões sobre preço e valor são questões de marketing e envolvem o universo das percepções!  Quando julgamos algo como caro ou barato, isso é fruto da nossa percepção dos benefícios recebidos na aquisição.

 

Portanto, valor de mercado é a estimativa geral do valor de um bem de acordo com a média das percepções de um determinado segmento de mercado e, preço de mercado é o preço médio pelo qual se estima vender este produto ou serviço neste mesmo segmento.  O segredo para não ficarmos reféns dos preços é realizar um excelente trabalho de gestão de valor, ou seja, ressignificar e ampliar a percepção de valor de nossos produtos e serviços na mente de nossos clientes.

 

Quando pedimos que alguém agregue valor estamos pedindo que torne as coisas especiais, ou seja, trabalhe a percepção do cliente para valorizar mais a oferta, a utilização de nossos produtos e serviços. Agregar valor é fazer com que as coisas sejam percebidas como especiais, apresentando benefícios muito acima do preço (esforço) necessário para adquiri-las.  As melhores empresas e melhores vendedores sempre agregam mais valor que a concorrência; justamente por isso conseguem sustentar preços mais elevados e margens de lucro mais significativas!

 

Os melhores profissionais de vendas trabalham em cima da percepção de valor de seus clientes, não ficam reféns do preço. Estes são os melhores profissionais de vendas da era atual: os consultores de negócios.  Em todas as áreas da vida sempre serão reconhecidos aqueles que conseguem evidenciar e agregar valor. Estas pessoas preenchem a vida e as relações de significado e conduzem seus interlocutores a perceberem os aspectos mais significativos de cada interação, aquisição e/ou relacionamento.

 

Agregue mais valor, afinal, a vida e os negócios, quando cheios de significado, não possuem preço.

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