O Ministério da Justiça publicou nesta sexta-feira (27/12), no Diário Oficial da União, a atualização da classificação indicativa das icônicas séries mexicanas “Chaves” e “Chapolin”, exibidas atualmente pelo SBT. A mudança reflete preocupações com elementos de conteúdo como drogas lícitas e violência.
De acordo com o documento, “Chaves” passa a ser recomendado para maiores de 10 anos por conter “drogas lícitas e violência fantasiosa”, enquanto “Chapolin” recebeu uma classificação mais restritiva, sendo indicado para maiores de 12 anos devido à presença de “drogas lícitas e violência”.
O Ministério também recomendou que “Chapolin” seja transmitido apenas após as 20h na TV aberta. No entanto, o programa já é exibido às 22h pelo SBT, enquanto “Chaves”, que está na faixa das 20h45, mantém sua programação regular, sendo uma das principais audiências da emissora.
Embora a classificação indicativa seja de responsabilidade do Ministério da Justiça, a decisão sobre os horários de exibição é apenas orientativa. Desde 2016, uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) garantiu às emissoras de TV o direito de decidir livremente a programação, mesmo quando esta não segue as recomendações da classificação indicativa.
O retorno das produções de Roberto Gómez Bolaños (1929-2014) à grade do SBT em dezembro foi muito aguardado pelos fãs, após um hiato de quatro anos causado por disputas envolvendo direitos autorais que interromperam a transmissão em diversos países.
Criadas nos anos 1970, “Chaves” (1972) e “Chapolin” (1973) tornaram-se fenômenos de audiência ao mesclar humor ingênuo e situações fantasiosas. Contudo, elementos como violência cômica e representações de consumo de substâncias lícitas motivaram o ajuste na classificação, destacando o cuidado em proteger o público infantojuvenil.
Apesar das mudanças, as séries continuam sendo um marco cultural, atraindo novos espectadores e cativando gerações que cresceram acompanhando as aventuras do garoto órfão da vila e do atrapalhado herói de uniforme vermelho.
A Universal Music celebra a trajetória solo de Sandy com o lançamento em vinil de três álbuns marcantes: “Manuscrito” (2010), “SIM” (2013) e “Nós, Voz, Eles” (2018/2022). Esses discos chegam pela primeira vez nesse formato e já estão disponíveis na UMusic Store, resgatando a qualidade sonora e visual que encantam colecionadores e fãs da artista.
Lançado em 2010, “Manuscrito” marcou a estreia solo de Sandy, com uma sonoridade autoral e arranjos que remetem ao folk rock dos anos 70. Produzido por Lucas Lima e Junior Lima, o álbum foi premiado com Disco de Platina e consagrou hits como “Pés Cansados” e “Quem Eu Sou”.
O repertório, elogiado por sua autenticidade, é embalado por cordas e arranjos delicados, com influências de nomes como Carole King e Jamie Cullum. Destaque para a balada bilíngue “Dias Iguais”, em parceria com a britânica Nerina Pallot, e faixas confessionais como “Perdida e Salva”.
Em 2013, Sandy solidificou sua carreira solo com “SIM”, aclamado como o melhor disco pop nacional daquele ano pelo público do UOL. O álbum combina baladas emocionantes, como “Morada”, com faixas pop marcantes, como “Escolho Você”.
“Aquela dos 30”, uma reflexão sobre a transição para a vida adulta, é um dos destaques do repertório, que explora lirismo, leveza e profundidade. A faixa-título “Sim” reafirma o talento da artista como compositora e intérprete, elevando a experiência musical dos ouvintes.
O projeto “Nós, Voz, Eles”, agora em um álbum duplo de vinil, reúne colaborações com artistas como Iza, Thiaguinho, Maria Gadú e Ludmilla. O primeiro volume (2018) apresenta hits como “Pra Me Refazer” (com AnaVitória) e o dueto com o pai, Xororó, em “Meu Disfarce”.
Já “Nós, Voz, Eles 2” (2022) amplia a proposta com parcerias inéditas, como “Ser Leve” (com Wanessa Camargo) e “Amor Não Testado” (com o pianista Amaro Freitas). O álbum destaca a versatilidade de Sandy ao explorar diferentes estilos, do pop folk ao R&B.
O lançamento em vinil desses álbuns reforça o compromisso da Universal Music com a valorização de grandes obras da música brasileira. Os discos apresentam capas em alta resolução e um cuidado especial na produção, oferecendo aos fãs uma experiência nostálgica e de alta qualidade sonora.
Para adquirir os vinis, acesse a UMusic Store e reviva a jornada musical de Sandy com essas obras que marcaram sua trajetória solo.
A contagem regressiva para a maior festa de réveillon gratuita do Brasil chegou ao fim. Nesta sexta-feira (27), a Arena O Canto da Cidade, na Orla da Boca do Rio, em Salvador, recebe o primeiro dia do Festival Virada Salvador 2025, com uma programação repleta de grandes nomes da música brasileira. Serão mais de 100 horas de shows ao longo de cinco dias de festa, consolidando o evento como referência nacional na celebração da virada de ano.
O primeiro dia traz ao palco estrelas consagradas e estreantes que prometem agitar o público. Nomes como Alok, BaianaSystem, Ivete Sangalo e Xand Avião garantem sucessos já conhecidos, enquanto a cantora alagoana Manu Bahtidão, com seu tecnomelody, faz sua estreia no Festival.
Nos dias seguintes, atrações como Gustavo Mioto, Henry Freitas, Matuê, Raça Negra e Belo também marcam presença pela primeira vez, ampliando a diversidade musical do evento. Outro destaque deste ano é a mudança na contagem regressiva para 2025, que será comandada por Léo Santana no dia 31, substituindo a tradicional participação de Ivete Sangalo nesse momento especial.
Além dos shows no palco principal, o Festival conta com palcos alternativos, como o Palco Brisa, que destaca novos talentos da música baiana e nacional, e a Torre Eletrônica, dedicada à música eletrônica. Outras atrações incluem uma Vila Gastronômica, com food trucks variados, uma Arena Game para os apaixonados por e-sports, e uma das maiores pistas de skate do Brasil, garantindo opções de lazer para todos os públicos.
Pela primeira vez, o acesso ao evento será realizado por um único ponto, localizado na Praia de Armação, reforçando a organização e a segurança para o público.
A tradicional queima de fogos também está confirmada, com shows pirotécnicos em dois pontos da Boca do Rio e em diversos bairros e ilhas de Salvador, como Barra, Rio Vermelho, Ribeira e Bom Jesus dos Passos.
A acessibilidade segue como prioridade, com um Camarote Acessível que atenderá 200 pessoas previamente cadastradas. Oferecendo conforto, segurança e uma vista privilegiada, o espaço é gerido pela Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esporte e Lazer (Sempre).
Confira a programação completa
27/12
Alok, BaianaSystem, Ivete Sangalo, Manu Bahtidão e Xand Avião
28/12
Bell Marques, João Gomes, Olodum, Psirico e Thiago Aquino
29/12
Claudia Leitte, Durval Lélys, Simone Mendes, Tony Salles e Wesley Safadão
30/12
Gustavo Mioto, Henry Freitas, Matuê, Raça Negra e Timbalada
31/12
Belo, Jorge & Mateus, Léo Santana, Luan Santana, Mari Fernandez e Parangolé
Serviço
O Festival Virada Salvador 2025 acontece de 27 a 31 de dezembro na Arena O Canto da Cidade, na Boca do Rio. Para mais informações sobre a programação e estrutura do evento, acesse o site oficial (viradasalvador.salvador.ba.gov.br) ou siga o perfil @viradasalvador no Instagram.
Após quase 10 anos da última exposição de Carlos Bracher em Belo Horizonte, a cidade ganha um presente especial em celebração pelos seus 127 anos: uma exposição inédita deste renomado pintor mineiro. “Belo Bracher Horizonte na Casa Fiat de Cultura” reúne mais de 60 obras do artista, entre pinturas em óleo sobre tela, aquarelas e desenhos a carvão, capazes de transportar o olhar para a força de suas pinceladas e de suas perspectivas singulares, impregnadas de cores e ficções. Com curadoria de Fani Bracher, esposa do artista, a mostra apresenta desde o primeiro quadro feito em Belo Horizonte, retratando o Parque Municipal, até as mais de 30 obras, criadas exclusivamente para a exposição, proporcionando uma visão, que é, ao mesmo tempo, pessoal e coletiva, das faces de Bracher em seus 84 anos de vida. A exposição, que conta com o patrocínio da CSN, fica em cartaz de 12 de dezembro de 2024 a 9 de fevereiro de 2025, com entrada gratuita.
Carlos Bracher é mineiro, natural de Juiz de Fora, e um dos artistas plásticos mais prestigiados e premiados do Brasil. Ele escolheu Ouro Preto como local para viver, mas nutre profunda admiração por Belo Horizonte. A exposição é, então, a forma por meio da qual Bracher expressa seu amor pela capital mineira. Com suas obras, o artista convida o público a explorar a cidade sob uma nova perspectiva: cada pincelada, traduzida em cores, luzes e sombras, traz fragmentos da essência de BH, revelados por meio dos trajetos percorridos pelos olhos e pelo coração do pintor.
“Belo Horizonte é minha quase cidade natal. Sou de uma terra muito querida por mim, Juiz de Fora, mas em BH estão minhas raízes eletivas, sensoriais e sensitivas. Eu sempre vim a BH para ter mais vida, mais fontes, mais sabedoria. Eu queria muito fazer essa homenagem, demonstrar minha gratidão à cidade e às pessoas”, afirma Bracher.
As lembranças e a paixão pela capital se transformam em arte. Os registros destacam as paisagens, a arquitetura – por meio de símbolos icônicos da cidade –, e as personalidades que ajudaram a construir a identidade cultural de BH. Na exposição, o pintor estabelece um arco de tempo e vivências entre o seu primeiro quadro de Belo Horizonte, pintado em 1963, no Parque Municipal Américo Renné Giannetti, e os dois últimos, a Praça da Liberdade e o Museu Abílio Barreto, marcos do surgimento da cidade, que foram pintados ao ar livre.
“Ao som da Nona Sinfonia (de Bethoven), Bachianas Brasileiras nº5 (de Villa Lobos) e da Paixão Segundo São Matheus (de Bach) surge a cidade de Bracher. São quadros tecidos na linha do tempo e no bordado colorido de suas memórias e afetos”, revela Fani Bracher, curadora da exposição.
Com sobreposições de tintas, pinceladas densas e contrastes fortes, o artista – autodidata – apresenta ao público, 60 telas, sendo a maioria delas produzidas em 2024 para integrar a exposição. Entre as 37 obras inéditas estão a Praça da Liberdade e os prédios históricos ao seu entorno; estandartes que retratam, por exemplo, a banda mineira Pato Fu, o Grupo Galpão e o Grupo Corpo – representando sua conexão com a música, o teatro e a dança; e os símbolos da cidade, como o Viaduto Santa Tereza, a Praça da Estação e a Avenida Afonso Pena.
Nomes importantes como Juscelino Kubitschek e Milton Nascimento, que sempre foram inspiração para o artista, estão representados nas telas das edificações do Complexo da Pampulha e no núcleo “Rostos da inspiração: retratos de arte e alma”. Outro destaque é a obra “Paixão segundo São João”, que foi pintada ao vivo durante a execução da obra de Bach por uma orquestra mineira, no dia 7 de abril de 2024. Esta tela poderá ser apreciada também em seu verso, por trazer recados afetuosos e dedicatórias – uma curiosidade à parte apresentada na exposição. Em um vídeo disponível na galeria da Casa Fiat de Cultura, o público ainda poderá conhecer mais detalhes sobre o artista e seu processo criativo.
“Assim como Bracher, a Casa Fiat de Cultura também é movida pela arte. Mais do que uma homenagem a Belo Horizonte, esta é uma celebração, um tributo a este grande artista que, com seu entusiasmo e energia criativa, amplia seu legado indelével, que transforma e inspira a todos nós”, celebra o presidente da Casa Fiat de Cultura, Massimo Cavallo.
A expografia da mostra, desenvolvida pela arquiteta Erika Foureaux, foi inspirada no ateliê de Bracher, que fica em Ouro Preto, para criar um ambiente que conecta o público ao processo de criação e às inspirações do artista. Já as cores das paredes, em tons de marrom, verde, azul e roxo, foram escolhidas a partir das janelas da casa onde o pintor trabalha. Um cavalete, que faz parte da coleção pessoal de Bracher, também compõe o espaço e é uma verdadeira obra de arte pelo seu simbolismo e importância.
O projeto do qual a exposição faz parte inclui um minidocumentário, que tem direção de Fred Tonucci e pesquisa iconográfica de Blima Bracher, e um livro, que serão lançados no final do período expositivo, completando a trajetória de Bracher. Todo projeto tem idealização de Carlos Bracher e Blima Bracher, coordenação geral de Tatyana Rubim, da Rubim Produções, em colaboração com José Renato, da Portfólio. As fotografias são de Cristiano Quintino.
A exposição “Belo Bracher Horizonte na Casa Fiat de Cultura” é uma realização da Casa Fiat de Cultura e do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta com o patrocínio da Companhia Siderúrgica Nacional, copatrocínio do Banco Safra, da Usiminas e da Sada. Tem apoio institucional do Circuito Liberdade, além do apoio do Governo de Minas, do Programa Amigos da Casa, do eSuites e da Let’s Atlântica.
Núcleos da exposição
A exposição “Belo Bracher Horizonte na Casa Fiat de Cultura” está dividida em núcleos, que apresentam a pluralidade das técnicas de Bracher e expressam sua conexão emocional com a capital mineira.
O azul de Bracher
Bracher sempre encontrou na paisagem urbana a sua maior inspiração. A partir da Praça da Liberdade, um dos cartões-postais de Belo Horizonte, o artista pinta o que encontra em seu entorno: o prédio do IEPHA, as curvas de Niemeyer, as linhas do coreto projetado por Edgard Nascentes Coelho, o neoclassicismo das edificações tombadas e o prédio modernista da Casa Fiat de Cultura.
Duas das obras que integram este núcleo, Praça da Liberdade e Museu Abílio Barreto, foram pintadas ao ar livre, sob o olhar do público, como uma forma de ilustrar a coexistência da arte e do artista em processo criativo.
As obras que compõem este núcleo são:
• Museu Abílio Barreto (2024)
• Praça da Liberdade (2024)
• Prédio do IEPHA (2024)
• Palácio da Liberdade (2022)
• Antiga Secretaria do Interior e Educação | Prédio Rosa (2024)
A harmonia entre som, cor e movimento
Apaixonado pelas múltiplas expressões artísticas, Bracher encontra na música, no teatro e na dança uma fonte inesgotável de inspiração. Reconhecendo a riqueza cultural de Minas Gerais, neste núcleo o artista homenageia os renomados grupos mineiros, traduzindo essa conexão em suas criações.
São apresentados neste núcleo os estandartes:
• Grupo Galpão (2024)
• Grupo Corpo (2024)
• Pato Fu (2024)
• Skank (2024)
• Giramundo (2024)
Pampulha: o sonho de JK pelas pinceladas de Bracher
Nascida do sonho visionário de Juscelino Kubitschek, a Pampulha revela espaços de contemplação que instigaram Bracher a criar sua própria versão dela.
Neste núcleo estão:
• Museu de Arte da Pampulha (2024)
• Casa do Baile (2022)
• Igreja da Pampulha (2022)
Entre o sagrado e o cotidiano: a fé e os encontros
Bracher acredita que, ao tocar o sagrado dentro de si, o ser humano se torna capaz de romper fronteiras e alcançar o inatingível. Ele revela, inclusive, que “o seu Deus é a arte”. Por isso, neste núcleo estão igrejas e outros locais emblemáticos de Belo Horizonte.
São eles:
• Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem (2024)
• Igreja São José (2022)
• Basílica Nossa Senhora de Lourdes (2024)
• Casa Fiat de Cultura (2024)
• Minas Tênis Clube (2024)
• Automóvel Clube de Minas Gerais (2024)
• Conservatório de Música (2024)
• Instituto Estadual de Educação de Minas Gerais (2014)
• Academia Mineira de Letras (2022)
• Palácio das Artes (2024)
• Cine Theatro Brasil (2024)
• Viaduto Santa Tereza (2024)
• Av. Afonso Pena com vista para a Serra do Curral (2024)
• Mercado Central (2024)
• Prefeitura de Belo Horizonte (2024)
• Praça Sete de Setembro (2024)
Rostos da inspiração: retratos de arte e alma
Este núcleo reúne figuras emblemáticas que desempenharam um papel significativo na trajetória de Bracher em Belo Horizonte, evidenciando o aspecto mais íntimo e emocional do pintor. Cada tela é um retrato da admiração e do carinho de Bracher por personalidades que ajudaram a construir a identidade cultural da cidade.
• Lô Borges (2014)
• Samuel Rosa (2016)
• Otto Lara Rezende (1987)
• Affonso Ávila (1975)
• Ailton Krenak (2023)
• Inimá de Paula (1997)
• Álvaro Apocalipse (1994)
• Amilcar de Castro (1977)
• Ronaldo Fraga (2021)
• Pedro Cava (2023)
• José Alberto Nemer (1981)
• Milton Nascimento (1997)
• Maurício Tizumba (2024)
• Jonas Bloch (2022)
Arquitetura em tons de água: memórias e pinceladas
Nove aquarelas, todas elas inéditas, pintadas em 2024, compõem este núcleo. Elas apresentam ilustram algumas residências de Belo Horizonte de relevância histórica, afetiva e arquitetônica para Bracher. Um retrato de Gustavo Penna, um dos mais importantes arquitetos brasileiros, também está neste núcleo.
• Casa 1 (2024)
• Casa 2 (2024)
• Casa 3 (2024)
• Casa 4 (2024)
• Casa 5 (2024)
• Casa 6 (2024)
• Casa 7 (2024)
• Casa 8 (2024)
• Casa 9 (2024)
• Gustavo Penna (2023)
A harmonia das cores: a Paixão segundo São João
A obra “Paixão segundo São João”, de Johann Sebastian Bach, foi interpretada, em abril deste ano, pelo Coral Lírico de Minas Gerais, acompanhado da Orquestra Sesiminas e de músicos convidados. A melodia serviu como inspiração para Bracher, que transformou a força da música em arte, eternizando o espetáculo em um deslumbrante painel.
• Paixão segundo São João (2024)
Comunidade e criação: o coletivo segundo Bracher
Este núcleo da exposição traz pinturas em óleo sobre tela, que revelam o mosaico da humanidade, feito de memórias, esperanças e cumplicidade. E apresenta, também, os desenhos a carvão – um processo de experimentação contínuo do artista, em que materiais, proporções e formas são explorados com liberdade.
Fazem parte do núcleo, as obras:
• Mineirão – Cruzeiro (2022)
• Arena Atlético Mineiro (2024)
• Morro do Papagaio (2024)
• São Francisco (2024)
• Mão de São Francisco (2024)
Um presente para a Casa Fiat de Cultura
A Casa Fiat de Cultura também ganhou um presente de Bracher. Na exposição, dentre as mais de 60 obras exibidas, o público poderá ver o espaço cultural retratado pelos olhos do artista. O presente antecipa as comemorações pelos 19 anos da instituição, que será celebrado em fevereiro de 2025.
Carlos Bracher
Carlos Bracher é o pintor brasileiro que mais expôs no exterior em mostras individuais, como Paris, Roma, Milão, Moscou, Tóquio, Pequim, Londres, Rotterdam, Praga, Basilea, Frankfurt, Haia, Madri, Lisboa, Montevidéu, Santiago do Chile, Bogotá e Kingston. Sobre seu trabalho, já foram publicados sete livros e realizados dezenas de filmes e documentários.
Mineiro, de Juiz de Fora, dedicou-se à escultura e à pintura. Em 1964 ganha o “Prêmio de Viagem ao Estrangeiro”, o mais importante da arte brasileira, promovido pelo Museu Nacional de Belas Artes. Ele e sua esposa Fani se mudam para a Europa onde se estabelecem em Monsaraz e Paris. De volta ao Brasil, escolhem a cidade histórica de Ouro Preto para morar. Ali também se dedica à literatura, sendo hoje membro da Academia Mineira e Letras e Doutor Honoris Causa pala UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto).
Casa Fiat de Cultura
A Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural brasileiro, ao realizar prestigiadas exposições. A programação estimula a reflexão e interação do público com várias linguagens e movimentos artísticos, desde a arte clássica até a arte digital e contemporânea. Por meio do Programa Educativo, a instituição articula ações para ampliar a acessibilidade às exposições, desenvolvendo réplicas de obras de arte em 3D, materiais em Braille e atendimento em libras. Mais de 90 mostras, de consagrados artistas brasileiros e internacionais, já foram expostas na Casa Fiat de Cultura, entre os quais Caravaggio, Rodin, Chagall, Tarsila, Portinari entre outros. Há 18 anos, o espaço apresenta uma programação diversificada, com música, palestras, residência artística, além do Ateliê Aberto – espaço de experimentação artística – e de programas de visitas com abordagem voltada para a valorização do patrimônio cultural e artístico. A Casa Fiat de Cultura é situada no histórico edifício do Palácio dos Despachos e apresenta, em caráter permanente, o painel de Portinari, Civilização Mineira, de 1959. O espaço integra um dos mais expressivos corredores culturais do país, o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Mais de 4 milhões de pessoas já visitaram suas exposições e 700 mil participaram de suas atividades educativas.
SERVIÇO
Exposição | “Belo Bracher Horizonte na Casa Fiat de Cultura”
Período expositivo: 12 de dezembro de 2024 a 9 de fevereiro de 2025
Visitação presencial: terça-feira a sexta-feira das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h (exceto segundas-feiras)
Tour virtual no site: www.casafiatdecultura.com.br
Casa Fiat de Cultura
Praça da Liberdade, 10, Funcionários – BH/MG
Circuito Liberdade
Horário de Funcionamento
Terça-feira a sexta-feira, das 10h às 21h
Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h
Passado o Natal, muitos consumidores recorrem às lojas para trocar presentes que não serviram ou não agradaram. Entretanto, o Procon-SP alerta que as empresas não têm obrigação legal de realizar trocas por motivos como tamanho ou gosto, salvo quando há defeitos no produto ou caso a loja tenha previamente informado que realiza esse tipo de troca.
Nas lojas físicas, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) não prevê a obrigatoriedade de troca por insatisfação. A troca só é garantida caso o produto apresente defeitos ou se a política da loja assegurar a troca. Nesse caso, as condições devem ser comunicadas de forma clara no momento da compra.
Se o produto apresentar defeito, o prazo para reclamação é de 30 dias para bens não duráveis e 90 dias para bens duráveis. Em casos de problemas ocultos, o prazo começa a contar a partir do momento em que o defeito é identificado.
Já nas compras realizadas pela internet, o consumidor tem direito ao arrependimento. Segundo o CDC, é possível devolver o produto em até 7 dias após o recebimento ou cancelamento do contrato, independentemente de defeitos ou justificativas. O Procon-SP recomenda que a desistência seja formalizada por escrito, e o consumidor tem direito ao reembolso integral do valor pago.
Para evitar problemas, o Procon-SP orienta que os consumidores:
Verifiquem a política de troca da loja antes de realizar a compra;
Conservem o produto em sua embalagem original, com etiquetas e em perfeito estado, caso pretendam trocá-lo;
Guardem a nota fiscal ou comprovante de compra, que pode ser solicitado para realizar a troca ou devolução.
Produtos em promoção ou de mostruário também devem ter os direitos do consumidor garantidos. No entanto, é importante verificar se eventuais defeitos ou avarias estão especificados na nota fiscal.
O preço pago originalmente pelo item deve prevalecer na troca, mesmo em períodos de liquidações ou aumentos de preços. No caso de troca por produtos iguais, mas de tamanhos ou cores diferentes, não pode haver cobrança adicional ou abatimento do preço, independentemente do valor vigente.
Caso o consumidor enfrente dificuldades para realizar a troca ou tenha problemas com a loja, é possível registrar uma reclamação no Procon de sua cidade. Trocas podem ser uma prática comum para conquistar o cliente, mas o consumidor deve estar atento às condições e aos seus direitos para evitar transtornos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve assinar nos próximos dias um decreto que reajusta o salário mínimo para 2025, enquanto o Congresso Nacional não conclui a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA). A proposta eleva o piso nacional para R$ 1.518, utilizando a nova regra de cálculo aprovada recentemente pelos congressistas.
Atualmente, o reajuste do salário mínimo considera a inflação do ano anterior, somada ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Com a nova metodologia, o ganho real será limitado a um teto de 2,5%, alinhando-se ao limite de crescimento das despesas públicas estipulado pelo arcabouço fiscal.
A projeção para 2025 combina a inflação estimada de 4,90% e um incremento adicional entre 0,6% e 2,5%, condicionado ao desempenho das receitas do ano anterior.
A nova regra de cálculo tem potencial para gerar uma economia acumulada de R$ 109 bilhões entre 2025 e 2030, segundo estimativas do governo. Essa redução nos gastos é vista como fundamental para viabilizar investimentos em áreas prioritárias sem comprometer a meta fiscal.
O decreto presidencial será publicado enquanto o Congresso Nacional retoma a discussão da LOA em março, após a eleição das presidências da Câmara e do Senado, além da formação das comissões permanentes. O governo aposta na medida para dar previsibilidade ao orçamento e reforçar a sustentabilidade das contas públicas.
O salário mínimo, elemento essencial para a economia brasileira, não apenas define a base salarial para os trabalhadores, mas também influencia diretamente benefícios sociais como aposentadorias e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Com a nova regra aprovada pelo Congresso e as mudanças no cálculo, estima-se que o valor do salário mínimo para 2025 será de R$ 1.518. Essa nova política também trará uma economia significativa para os cofres públicos, prevista em R$ 110 bilhões até 2030, sendo R$ 2 bilhões já no próximo ano.
Diferenças entre as regras atuais e a nova proposta
Atualmente, a valorização do salário mínimo é calculada somando:
Inflação acumulada (INPC) nos últimos 12 meses até novembro.
Crescimento real do PIB consolidado de dois anos anteriores.
Com a proposta do governo, o novo cálculo leva em conta:
A inflação medida pelo INPC;
O crescimento real do PIB, limitado a um teto de 2,5%, mesmo que o desempenho econômico seja superior. Essa trava de 2,5% está alinhada ao limite máximo de crescimento das despesas do governo, estabelecido no arcabouço fiscal aprovado em 2023. Por exemplo, embora o PIB de 2023 tenha registrado um crescimento de 2,9%, o ajuste real do salário mínimo ficará restrito ao teto estabelecido.
O salário mínimo desempenha um papel crucial no orçamento federal, pois reajusta diversos benefícios sociais. Segundo o governo, a nova regra ajudará a controlar o crescimento das despesas obrigatórias, como aposentadorias e pensões, aliviando a pressão sobre as contas públicas.
Economistas avaliam que, ao limitar o aumento real do salário mínimo a 2,5%, será possível reduzir o impacto fiscal causado pelo crescimento contínuo dos benefícios previdenciários.
Desde sua criação em 1936, durante o governo de Getúlio Vargas, o salário mínimo tem sido um balizador econômico e social. Confira o histórico recente:
Outros anos também mostram um crescimento constante, destacando-se momentos de maior valorização, como em 2006 (16,67%) e 1995 (42,86%).
O salário mínimo foi criado para garantir o básico para a subsistência do trabalhador e sua família, funcionando como um instrumento de distribuição de renda e combate à pobreza. Ao longo dos anos, ele também se consolidou como base para o cálculo de benefícios sociais e referência para políticas públicas.
Com a nova política de reajuste, o governo busca equilibrar o aumento do poder de compra dos brasileiros com a sustentabilidade fiscal, enfrentando os desafios de um cenário econômico que exige controle e eficiência nos gastos públicos.
A Pizza Hut Brasil anunciou a renovação de seu patrocínio à National Football League (NFL), reforçando seu compromisso como patrocinadora oficial da maior liga de futebol americano do mundo. O acordo, válido para a temporada 2024-2025, inclui direitos de uso das marcas oficiais da liga e a realização de campanhas promocionais inéditas que prometem atrair fãs do esporte e consumidores.
Promoções imperdíveis: viagem ao Super Bowl LIX e prêmios semanais
Entre os destaques da parceria, está a promoção que levará um cliente com acompanhante para assistir ao Super Bowl LIX, o maior evento esportivo dos EUA, que acontecerá em 9 de fevereiro de 2025, em Nova Orleans, Luisiana. O pacote inclui passagens, hospedagem e ingressos para o jogo.
Além disso, a rede sorteará semanalmente 10 consoles PlayStation 5, acompanhados de controles e o jogo “Madden NFL”. Os participantes também poderão ganhar ingressos para o evento NFL in Brasa, que será realizado em São Paulo, entre 7 e 9 de fevereiro, oferecendo experiências imersivas ligadas ao universo do futebol americano.
Para participar, basta gastar R$ 50,00 em produtos Pizza Hut, cadastrar o recibo no site oficial da campanha (nfl.pizzahut.com.br) e garantir números da sorte.
A rede também lançou uma ação de compre e ganhe, na qual os consumidores que adquirirem combos My Box (pizza, massa ou Melts) ganham um copo exclusivo com os escudos de times da NFL, como 49ers, Chiefs, Dolphins, Packers, Patriots e Seahawks. Os copos são edição limitada e estão disponíveis até durarem os estoques nas lojas físicas participantes.
A promoção é válida apenas para maiores de 18 anos residentes no Brasil. Os prêmios são pessoais e intransferíveis.
Nesta quarta-feira (25/12), a Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou ao Banco Central do Brasil informações detalhadas sobre possíveis inconsistências na cotação do dólar exibida na plataforma de buscas do Google. Durante o feriado de Natal, o buscador apresentou o valor de R$ 6,38, R$ 0,20 acima do último fechamento oficial registrado em 23/12, que foi de R$ 6,18.
A Procuradoria-Geral da União (PGU), órgão vinculado à AGU, poderá atuar no caso caso sejam constatadas irregularidades. Segundo o advogado-geral da União, Jorge Messias, o objetivo é combater a disseminação de dados econômicos equivocados que possam gerar impactos para a sociedade brasileira.
A cotação oficial do dólar no Brasil, chamada Ptax, não é definida em dias de feriado. Contudo, a exibição do valor inflacionado pela plataforma causou estranheza, especialmente por sua divergência com o último fechamento. A AGU argumenta que, mesmo sem definição oficial, a apresentação de valores inconsistentes pode induzir usuários ao erro e afetar decisões financeiras.
No ofício encaminhado ao Banco Central, a AGU solicitou:
A cotação oficial do dólar no Brasil durante o feriado de 25/12;
Dados sobre o valor da moeda norte-americana em outros países na mesma data;
Informações sobre como cotações internacionais podem influenciar a exibição de valores no Brasil durante feriados.
Após a notificação da AGU, o valor de R$ 6,38 foi retirado das buscas no Google. O Banco Central ainda não se manifestou sobre o pedido da AGU, mas há expectativa de que as informações sejam fornecidas em caráter de urgência. A investigação busca esclarecer se o erro foi resultado de uma falha técnica, de fontes de dados não oficiais ou de outro fator que comprometa a transparência das informações econômicas.
O caso levanta um alerta sobre a necessidade de supervisão e rigor na divulgação de informações econômicas em plataformas digitais, especialmente em serviços amplamente utilizados como o Google. Dados incorretos podem gerar prejuízos para empresas, investidores e consumidores que confiam nesses sistemas para tomar decisões financeiras.
A aguardada sequência de um dos maiores clássicos do cinema brasileiro, O Auto da Compadecida 2, estreia nesta quarta-feira (25) em todo o país. O longa, baseado na obra do icônico escritor Ariano Suassuna, se passa 20 anos após os eventos do filme original, lançado nos anos 2000, e promete conquistar o público com uma narrativa que mistura humor, crítica social e elementos da cultura nordestina.
Na trama, João Grilo (vivido novamente por Matheus Nachtergaele) retorna à vida, para surpresa dos habitantes de Taperoá e de seu inseparável companheiro Chicó (Selton Mello). Após espalhar a história de que Nossa Senhora ressuscitou João Grilo, Chicó se reencontra com o amigo, que agora é visto como uma espécie de santo e atrai a atenção de poderosos políticos locais. Com a esperteza que lhe é característica, João Grilo aproveita a situação para criar um esquema ambicioso e lucrativo.
Além da icônica dupla Nachtergaele e Mello, o elenco conta com a volta de Virgínia Cavendish como Rosinha e Enrique Diaz no papel do cangaceiro Joaquim Brejeiro. Entre as novidades do elenco estão Eduardo Sterblitch, Fabiúla Nascimento, Luis Miranda, Humberto Martins e Taís Araújo, que assume o papel de Nossa Senhora, interpretada anteriormente por Fernanda Montenegro.
A primeira exibição do filme ocorreu durante a CCXP24, no último dia 7 de dezembro, onde foi ovacionado pelo público presente. Na ocasião, Matheus Nachtergaele dedicou a obra ao escritor Ariano Suassuna, celebrando o legado do autor pernambucano.
O Auto da Compadecida 2 é dirigido por Guel Arraes e Flávia Lacerda, mantendo a essência do humor crítico que conquistou gerações, enquanto aborda temas atuais e dilemas atemporais com um toque de regionalismo encantador.
Cinemark, Cineplex e outras redes anunciam a estreia da comédia mais aguardada pelos brasileiros
A Mega da Virada, sorteio especial da Mega-Sena, chega à sua 16ª edição prometendo realizar os sonhos de milhões de brasileiros. Tradicionalmente realizado no dia 31 de dezembro, o sorteio mobiliza famílias e grupos de amigos em todo o país, que apostam tanto individualmente quanto em bolões.
Neste ano, o prêmio estimado é de R$ 600 milhões, o maior já registrado na história do concurso. O recorde anterior foi em 2023, com R$ 588 milhões. E uma característica única: o prêmio não acumula. Se ninguém acertar os seis números, o valor será distribuído entre os acertadores da segunda faixa, e assim por diante.
O prêmio da Mega da Virada de 2023 foi dividido entre cinco apostas feitas em Salvador (BA), Bom Despacho (MG), Redenção (PA), Ipirá (SC) e Ferraz de Vasconcelos (SP). Já em 2022, o montante foi repartido por apostas realizadas em Florestal (MG), Natal (RN), Arroio do Sal (RS), Santos (SP) e São José da Bela Vista (SP). Em 2021, o prêmio foi dividido entre jogadores de Cabo Frio (RJ) e Campinas (SP).
Confira abaixo os dez maiores prêmios já registrados:
2023 – R$ 588 milhões
2022 – R$ 541 milhões
2021 – R$ 480 milhões
2020 – R$ 325 milhões
2019 – R$ 304 milhões
2018 – R$ 302 milhões
Como participar
O sorteio acontece na noite de 31 de dezembro, às 20h, com transmissão ao vivo pela TV, no canal do YouTube da CAIXA e na página oficial das Loterias CAIXA no Facebook. As apostas podem ser feitas até as 18h do mesmo dia, em casas lotéricas de todo o país, pelo aplicativo Loterias CAIXA, no portal oficial ou via Internet Banking.
A aposta simples custa R$ 5,00, e o jogador escolhe seis números. As chances de acertar variam conforme a quantidade de números escolhidos:
Aposta simples (6 números): 1 em 50.063.860
Bolão (mais números ou apostas múltiplas): aumenta as chances proporcionalmente.
Além de proporcionar a possibilidade de mudar vidas, as Loterias CAIXA têm papel social relevante. Quase metade do valor arrecadado é destinado a programas e projetos sociais nas áreas de esporte, saúde, cultura, seguridade social e segurança pública.
Apostas só podem ser feitas por maiores de 18 anos. A CAIXA reforça seu compromisso com o Jogo Responsável, promovendo ações para evitar apostas por menores e conscientizar sobre os riscos do jogo compulsivo. Mais informações estão disponíveis no site oficial do programa.
A probabilidade de ganhar na Mega da Virada varia de acordo com a quantidade de números apostados, influenciando diretamente as chances de acertar a Sena, a Quina ou a Quadra. Em uma aposta simples, com seis números, a probabilidade de acertar a Sena é de 1 em 50.063.860. Já ao escolher 10 números, essa chance sobe para 1 em 238.399, enquanto em uma aposta máxima de 15 números, a probabilidade é de 1 em 10.003.